Escola Dom Antônio Reis e capela da Medianeira celebram 60 anos de união e ensino

Foto: Arquivo Pessoal
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A comunidade da Vila Medianeira está duplamente em festa. Isso porque a Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom Antônio Reis e a Capela Nossa Senhora Medianeira completaram 60 anos na sexta-feira. A história das entidades, que ficam na Rua Isidoro Grassi, Bairro Nossa Senhora Medianeira, se interliga, pois as atividades do colégio começaram dentro do salão da capela.

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A diretora da escola, Sylvia Therezinha Dornelles da Cruz, conta que a instituição funcionou no mesmo prédio do templo até 1966, quando ganhou uma construção em madeira, na mesma rua da capela, esquina com a Rua Duque de Caxias, mesmo endereço que mantém até hoje. Ela diz que, em um resgate ao histórico da Dom Antônio Reis, a equipe diretiva encontrou os registros de que a escola foi de madeira até 1981, quando a construção em material ficou pronta.

- A inauguração do atual prédio foi em 31 de maio de 1981, mas nossas atividades começaram em 1958. Daí, juntamos as duas datas para celebrarmos com a nossa comunidade - explica Sylvia.

Foto: Arquivo Capela da Medianeira
Antigo prédio abrigou, até 1966, os eventos religiosos e as atividades pedagógicas. Festa homenageia a escola e a capela
UNIÃO 
Apesar da separação física, a capela e o colégio seguiram trabalhando juntos, tanto que a festa dos 60 anos das duas entidades será conjunta, na noite deste sábado. O coordenador da capela, Paulo Schmidt, 63 anos, diz que o apoio e o auxílio da comunidade escolar são uma certeza para a entidade religiosa, e ressalta que o colégio pode sempre contar com a coordenação do templo. 

Apesar de estar há 4 anos como coordenador da capela, ele conta que a história dele com as duas entidades é mais antiga, pois entre 1961 e 1962, estudou na Dom Antônio Reis, quando as aulas ainda eram no mesmo espaço das atividades religiosas. Ele lembra que as aulas começaram em duas salas e, gradativamente, a comunidade da Vila Medianeira foi construindo novos espaços. O próprio Paulo lembra de, ainda criança, ir com o pai e outros vizinhos na busca por material e de ajudar na construção das salas de aula.

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- Tinha um senhor que trabalhava na Viação Férrea, que contava quando tinha vagões já em desuso. Nós íamos até lá, na Gare, para desmontar os vagões, pegávamos as madeiras e levávamos até o local da escola para construirmos as salas novas - recorda.

As celebrações dos 60 anos da escola e da capela ocorrem neste sábado e começam com missa, às 18h, no templo. A partir das 20h, a comemoração segue com um jantar dançante, por adesão, com investimento de R$ 30 por pessoa. Toda a população está convidada a participar das atividades.