data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Mais uma escola de Santa Maria enfrenta a necessidade de paralisar o atendimento presencial de alunos em função da Covid-19. Na semana passada os colégios Padre Caetano, Sant'Anna, Fátima e Marista Santa Maria tiveram casos de alunos e professores com testagem positiva para a doença. Na noite de segunda-feira, a diretora da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Cilon Rosa, Solange Hundertmarck, que atende cerca de mil alunos, publicou, em seu perfil pessoal do Facebook, uma declaração informando a suspensão dos atendimentos presenciais da instituição. Segundo o texto, uma aluna que participou de aula na última sexta-feira teria testado positivo para Covid-19.
Em dia de retorno, greve de atividades presenciais tem forte adesão de professores
Ao Diário, Solange confirmou o caso e disse que a intenção era manter a suspensão de todas as turmas. Porém, por determinação da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE), a escola vai retornar na próxima quinta-feira, com exceção da turma de 3º ano, da qual a estudante que foi infectada faz parte. Professores que tiveram contato com a turma na última sexta-feira também serão afastados.
- Professores que atenderam a turma ficam afastados por sete dias para ver se apresentam sintomas. Nós voltamos quinta. Até amanhã vamos fazer higienização da escola - afirma Solange.
A diretora acredita que o melhor seria suspender todas as turmas no momento. Ela lamenta que o comportamento dos alunos é, de modo geral, próximo da normalidade e em descumprimento às medidas de prevenção ao coronavírus.
- Muitos veem na escola um pretexto para sair de casa. Não tem como orientar que não precisam vir, depende dos pais. Mas, se tem condições de manter aulas remotas, que fiquem em casa. Estamos numa pandemia, as coisas não são normais. Não dá para circular pela escola. Não tem intervalo, recreio, a merenda só se pega na saída para ter o minimo de circulação. Os alunos acham que vem para ver o colega. A gente vê que tem aqueles que precisam, mas a maioria poderia manter de casa - desabafa.
A reportagem tentou contato com o coordenador da 8ª CRE, José Luis Eggres, por telefone, na tarde desta terça-feira. Ele não atendeu às ligações.