data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Márcio Castro (Divulgação)
Mais um estudo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi publicado periódico Journal of Anatomy, da Inglaterra. A publicação foi na última segunda-feira e apresenta um fóssil que ajuda a compreender a evolução do Buriolestes schultzi, descoberto na região em 2015, e que tem mais de 230 milhões de anos.
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O estudo foi liderado pela acadêmica Débora Moro. Ela é mestranda no Programa de Biodiversidade Animal da UFSM. Segundo Débora, o estudo é voltado para as vértebras que mais sustentavam o dinossauro.
- As vértebras da região do sacro são muito importantes na evolução dos dinossauros, pois elas, juntamente com a região pélvica, são responsáveis por sustentar uma parcela importante da massa do animal - explica.
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O estudo ainda avaliou como a morfologia das vértebras sacrais variou ao longo das diferentes linhagens de dinossauros. Para isso, a pesquisa rastreou a anatomia desta estrutura em espécies de dinossauros compreendendo uma faixa de tempo de mais de 100 milhões de anos.
- Há uma grande variabilidade na estrutura sacral dentro do grupo, e o fóssil que acabamos de descrever nos ajuda a entender como essas vértebras evoluíram ao longo do tempo - conta Débora.
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O trabalho completo também é assinado por Leonardo Kerber, Rodrigo Müller e Flávio Pretto, cientistas do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da UFSM (Cappa). Segundo os autores, em pelo menos uma das linhagens analisadas, foi possível reconhecer um padrão evolutivo marcante. Uma tendência evolutiva de dinossauros é a de incorporar vértebras à região do sacro, que pode passar de seis elementos em algumas espécies. Embora pequeno, com cerca de 1,5 metro, o Buriolestes schultzi é um precursor da linhagem dos sauropodomorfos, que incluiu os maiores animais terrestres da história do planeta, como o Brontosaurus e o Brachiosaurus.
- É interessante que, no começo da linhagem, em um dos primeiros dinossauros do grupo, a fusão sacral já pudesse ocorrer. Essa característica foi crucial para que os dinossauros, especialmente os sauropodomorfos, pudessem atingir seu tamanho colossal. De certa maneira, parece que o arcabouço anatômico que permitiu isso já estava presente nos pequenos dinossauros da Quarta Colônia - comenta o paleontólogo Flávio Pretto.
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Há uma semana, outro estudo sobre o Buriolestes também foi publicado no Journal of Anatomy. A outra pesquisa reconstruiu o cérebro do animal.