
Foto: Renan Mattos (Diário)
A diretora, Nivia Paim, mostra o espaço onde ficaria o novo reservatório, mas que segue vazio. Desde fevereiro, o jeito é improvisar
Quatro meses se passaram desde que a prefeitura retirou a estrutura de madeira, que estava comprometida, e as caixas d'água da Escola Municipal João da Maia Braga, no Bairro Passo das Tropas, e o colégio ainda aguarda a construção da nova base e a colocação de um novo reservatório. Ontem, a reportagem do Diário foi até a instituição de ensino, e a diretora, professora Nivia Paim, conta que a única empresa que se apresentou na licitação do Executivo, a Carlos A. C. Cardoso, desistiu do serviço.
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A professora diz que foi informada pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), em maio, que a prefeitura iria fazer os trâmites para encerrar o contrato com a empresa para, então, dar início a um novo processo de escolha de uma prestadora do serviço. Contudo, Nivia diz que não recebeu mais informações sobre o caso.
Depois da retirada das duas caixas d'água, de mil litros cada, o abastecimento da escola passou a ser direto da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), e a diretora diz que é comum faltar água no bairro.
- Pelo menos uma vez por semana sofremos com falta de água. Quando vemos que a água começa a sair fraca das torneiras, já armazenamos o máximo possível. O que é para os alunos beberem, nós fervemos. Também vamos buscar água na Márcia, uma vizinha aqui perto, que tem poço artesiano e deixa irmos lá para garantir abastecimento - conta Nivia.
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A dona de casa Márcia Freitas, 57 anos, diz que não se importa em ajudar a escola, mas comenta que é triste ver a situação pela qual o colégio passa.
O Diário tentou contato com a Carlos A. C. Cardoso por dois números de telefone celular e dois fixos, meios de contato utilizados pela reportagem nos meses anteriores para falar com os responsáveis pela empresa. Três números deram como inexistentes e um dos fixos não foi atendido nas 10 tentativas, feitas entre 17h e 18h de ontem.
CONTRATO
A prefeitura diz que está em processo de rescisão contratual com a empresa que faria a obra na Escola João da Maia Braga e salienta que, "de forma unilateral, a empresa desistiu do serviço". O Executivo destaca que irá tomar as providências cabíveis.
Após, a prefeitura irá encaminhar a contratação direta de uma empresa que preste o serviço. O projeto inclui a construção de uma base de concreto para a instalação de uma nova caixa d'água de fibra de vidro. O orçamento da obra é de R$ 6.498,98.