data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Eduardo Ramos (Especial)
Na manhã desta quinta-feira, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Afonso Burmann, apresentou um relatório dos últimos quatro anos de atividades realizadas no campus sede e nos demais quatro campi da UFSM, localizados nos municípios de Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen.
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O relato sintético dos investimentos e atividades da UFSM no período de 2018 a 2021 foram divididos em 13 tópicos, que abordam todas as áreas da universidade, que englobam a pesquisa, o ensino, a extensão, a inovação e o empreendedorismo. Entre elas, as principais foram relacionadas aos índices de ensino, entrega de prédios e melhorias no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) que garantiram a atuação frente à pandemia da covid-19.
- No ano passado, o hospital se reestruturou e se reorganizou para garantir que nós pudéssemos continuar atendendo. Nós conseguimos apoiar as necessidades da população, ampliamos os leitos de UTI em tempo recorde, com parceria com o Ministério Público Federal, que nos ajudou a superar algumas dificuldades jurídicas que estávamos tendo com as empresas construtoras. Conseguimos, ainda, aportar recursos para concluir as obras. Essa criação de novos leitos de UTI foi fundamental para salvarmos vidas, assim como os leitos clínicos de atendimento da covid - sintetizou Burmann.
Desde o início da pandemia, o Husm ofereceu mais de 100 mil testes gratuitos do modelo RT PCR, que identifica a infecção por covid-19. Ainda, o Hospital sediou os testes de duas vacinas contra a covid-19, a Astrazeneca e a Clover.
ENSINO
Na coletiva, Burmann citou a qualidade dos cursos ofertados pela universidade, que, segundo ele, até o próximo ano, devem atingir o conceito 5 do Ministério da Educação (MEC). A nota representa a excelência e ranqueia as universidades do Brasil.
Quanto ao ingresso na UFSM, foi citada a conquista de destinar 50% das vagas a estudantes cotistas, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Para a gestão, esta forma de entrada democratiza e facilita o acesso, assim como aproxima o ensino básico do superior. Também foram destacadas a conquista do ingresso de imigrantes e refugiados em situação de vulnerabilidade e o Restaurante Universitário junto ao Benefício Socioeconômico oferecido aos alunos, como formas de mantes os estudantes na universidade.
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Outro feito destacado por Burmann foi a garantia de solenidades totalmente gratuitas na instituição, desde 2019, o que possibilitou a colação de grau de alunos que não teriam condições financeiras de realizá-la. Nos demais campi, onde não há espaço ou auditórios garantidos, a universidade cobre o valor do aluguel do local em que será realizada a cerimônia.
OBRAS
Algumas das obras realizadas e inauguradas durante a última gestão também foram salientadas pela reitoria. Entre elas, as mais recentes, como os prédios dos cursos da Odontologia, Arquitetura e Urbanismo e Fonoaudiologia. Também o prédio de apoio com salas de aula em Frederico Westphalen e até mesmo uma quadra de atletismo de padrão olímpico no Colégio Politécnico.
Somente nesta quinta-feira foram inaugurados dois novos prédios, três laboratórios, um núcleo e demais reformas e espaços de interação.
Outra obra em processo de criação e planejamento pelo setor de inovação do campus de Cachoeira do Sul é o "Espaço Garajão UFSM". Outro projeto pensado é a reforma do prédio da Antiga Reitoria - localizado na rua Floriano Peixoto. O objetivo é garantir utilidade ao púbico do Centro de Santa Maria, e pretende oferecer uma área verde à comunidade.
FIM DO MANDATO
Paulo Burmann deixará a reitoria depois de duas gestões seguidas como reitor. Ele relembra que, desde o início da primeira gestão, que ocorreu no período de 2013 a 2017, já eram enfrentados cortes no orçamento repassado pela União:
- Fomos forçados a nos adaptar desde o início. Nessas duas gestões, a UFSM soube se adaptar e reinventar-se, levando a universidade ao nível que se encontra hoje.
O mandato do atual reitor se encerra ainda neste mês, no dia 23, e do vice, Luciano Schuch, no dia 4 de janeiro. Até lá, o próximo reitor aguarda nomeação do Ministério da Educação que, se respeitada a escolha da comunidade acadêmica, deve ser Schuch.
*Colaborou Eduarda Nenê da Costa
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