PP debaterá nesta quinta-feira 'caso Farret'

O Diretório do Partido Progressista (PP) local estará reunido, nesta quinta-feira, para colocar em debate o papel do partido na corrida à prefeitura de Santa Maria. O encontro será às 19h, na sede da Câmara de Vereadores.

A pauta principal é a situação do maior nome da sigla e atual vice-prefeito, José Haidar Farret, que é o Plano A do partido ao pleito, mas que está inelegível no momento. Os progressistas mostram-se apreensivos frente a essa indefinição.

Com o calendário eleitoral correndo, o temor do PP é que não haja tempo hábil de uma composição e que o partido fique à margem da corrida eleitoral. A bancada do PP e o próprio Farret estarão presentes na reunião.

Farret, que já foi prefeito de Santa Maria por duas vezes, é a aposta do partido para a eleição. Contudo, o fato de ele estar inelegível é o maior limitador para manter o nome dele na corrida eleitoral. A defesa do político busca reverter a condenação por estelionato da Justiça Federal.

Ao "Diário", Farret falou que a reunião é rotineira e ocorre todo mês. Questionado sobre sua situação, ele diz que segue à espera da apreciação do seu recurso junto ao Tribunal Regional Federal (TRF4), em Porto Alegre. O progressista acredita que pode reverter essa situação e, com isso, estar apto a buscar o voto dos santa-marienses na eleição deste ano.

Plano B

O "Diário" conversou com vários progressistas e eles são consensuais que o momento é de se buscar urgentemente um Plano B para que, assim, suas pretensões não sejam minadas.

Entre os nomes que figuram no imaginário estão os dos experientes vereadores Paulo Airton Denardin, que já adiantou que não concorrerá mais à vereança, e Sergio Cechin, que já foi vice-prefeito.

Nos bastidores da política local, as tratativas começam a se intensificar. A reportagem trouxe, nessa semana, que o PMDB tem se aproximado do PSB, do pré-candidato Fabiano Pereira.

Do lado governista, o prefeito Cezar Schirmer tem reiterado que o seu candidato segue sendo Farret. Contudo, uma ala do PMDB entende que a sigla deve ter nome próprio (seja na cabeça de chapa ou, até mesmo, como vice de algum outro partido).