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Lojas de Júlio de Castilhos e São Vicente do Sul fecharão as portas em apoio aos caminhoneiros

Pâmela Rubin Matge

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O comércio de Júlio de Castilhos irá interromper os serviços das 13h às 15h desta sexta-feira em apoio ao protesto dos caminhoneiros que ocorre no município desde a última segunda-feira.

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Entidades como a Associação Comercial e Industrial de Júlio de Castilhos (Acijuc), Sindicato Rural, Cooperativa Agropecuária de Júlio de Castilhos (Cotrijuc) e prefeitura também fecharão as portas.

Uma passeata está prevista para o início da tarde. Manifestantes sairão do centro da cidade em direção à BR-158.

Apesar da adesão dos comerciantes e demais setores, o número de caminhoneiros estacionados no Posto Santa Lúcia diminuiu. Na manhã desta sexta, eram cerca de 150 veículos e não havia bloqueio na rodovia.

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Em São Sepé, as lojas fecharam as portas por cerca de uma hora na manhã desta sexta-feira. Os caminhoneiros seguem convidados a ficar no Posto Cotrisel, às margens da BR-392, e a pista está liberada.

— Essa adesão prova que não estamos sozinhos e temos o apoio da comunidade — relata Cristiano Trevisol, 35 anos, que integra o grupo de caminhoneiros que participa da manifestação na cidade.

Entre às 17h e às 18h desta sexta, o comércio e os órgãos públicos de São Vicente do Sul também paralisarão as atividades.

Segundo a 9ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Maria, o número de veículos de carga que trafega nas rodovias da região reduziu consideravelmente nas últimas 24h

— Acreditamos que os caminhões nem estão saindo de casa temendo ficarem barrados em algum bloqueio. As liminares judiciais também estão refletindo nessa diminuição — explica Marcelo Ramos da Silva, chefe da 9ª Delegacia da PRF.

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