Mistério

“No primeiro furto, houve a intervenção da Guarda Municipal. Mas o indivíduo conseguiu fugir”, afirma delegado sobre monumentos levados da Praça Saldanha Marinho

“No primeiro furto, houve a intervenção da Guarda Municipal. Mas o indivíduo conseguiu fugir”, afirma delegado sobre monumentos levados da Praça Saldanha Marinho

Foto: Nathália Schneider (Diário)

Em entrevista ao Bom Dia, Cidade!, da CDN, nesta quinta-feira, o delegado Carlos Alberto Gonçalvesda 1ª Delegacia de Polícia (DP), relatou como está a investigação em relação ao desaparecimento das peças do poeta Felippe D’Oliveira, do fundador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mariano da Rocha, e do ator Leopoldo Fróes, furtadas da Praça Saldanha Marinho. 

Conhecimento do caso 

Conforme o delegado, os órgãos de segurança já têm conhecimento de quem realizou os furtos e a pessoa já foi interrogada. Contudo, de acordo com Gonçalves, o suspeito não teria elucidado o destino dos patrimônios históricos:

– A partir da identificação do autor, tentamos recuperar os patrimônios históricos. Ele não contribuiu muito para esclarecer o destino que deu a esse material, mas, na sequência, estamos tentando identificar possíveis interceptadores – explica Gonçalves. 

Ao ser questionado sobre a autoria para os três desaparecimentos, o delegado confirmou que teria sido a mesma pessoa. Segundo ele, as imagens mostram o autor dos furtos em situações distintas. Além disso, pela investigação, o primeiro desaparecimento teria sido do busto de Mariano da Rocha, há cerca de um mês.

– Se trata de uma pessoa em situação de rua. Conseguimos encontrá-lo e a identificação começou a surtir efeito a partir da localização dele. No primeiro furto, houve a intervenção da Guarda Municipal. Eles abordaram esse indivíduo, mas ele conseguiu fugir. Como ele andava com o carrinho de reciclagem, foi localizada a placa, porque junto com o busto foi furtada a placa do monumento também.

O mistério continua 

O homem que está sendo investigado e apontado como o autor dos desaparecimentos tem histórico de furto, mas não tem comportamentos violentos, explica o delegado. Como o processo ainda está em curso, o indivíduo não está detido. A próxima etapa é checar informações de possíveis compradores e receptores. Gonçalves diz ainda que, depois de colher as informações, as autoridades têm esperanças de recuperar o material histórico da cidade. 

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