
Foto: Rian Lacerda
Pelo menos há uma semana, circula pelo campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e, claro, chegou à imprensa uma cópia da filiação, em 1992, ao Progressistas, da vice-reitora Martha Adaime, que concorre à eleição da UFSM. Não há nada de errado em um pré-candidato à UFSM ter vínculo com um partido. Paulo Burmann, por exemplo, dedicou oito anos de trabalho à gestão da universidade filiado ao PDT. O estranhamento em relação à vice-reitora é o partido – pelas suas posições, ela não é identificada com as bandeiras do Progressistas. Pelo contrário.
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“Essa filiação foi feita em 1992 por uma admiração muito grande ao Dr. Farret (José), que fazia um trabalho muito grande na periferia da cidade. Eu acompanhei alguns trabalhos durante um ano e depois nunca mais”, afirmou Martha. Acrescentou que foi lembrada do vínculo partidário, em 2021, quando foi elaborada a lista tríplice dos nomes à Reitoria. Como era um dos nomes e o Progressistas era da base de Bolsonaro (PL), ela teria possibilidade de ser nomeada e – para não prejudicar a escolha do reitor Luciano Schuch – pediu a desfiliação. Martha disse que está verificando o que ocorreu para ainda constar no sistema da Justiça Eleitoral como filiada. Contudo, a professora frisou que “eu sempre coloquei a universidade acima de tudo”.

