Foto Nathalia Schneider, arquivo
O Conselho Municipal de Transportes terá reunião mensal nesta quinta (11) às 8h15min, na sede do sindicato dos motoristas e cobradores, o Sitracover, na Rua Doutor Pantaleão, 28. E os temas e problemas, infelizmente, acabam se repetindo. Na pauta, estará a discussão sobre audiência pública para a licitação do transporte coletivo, que a prefeitura teria de lançar até o dia 22 de dezembro. Mas deverá pedir nova prorrogação à Justiça. Os conselheiros também querem verificar se as propostas do conselho foram aceitas para o edital da licitação.
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Nos assuntos gerais, deve ser abordado outro problema. As empresas de ônibus, representadas pela Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), alegam que a prefeitura está devendo R$ 15 milhões do subsídio da tarifa e que a situação financeira das transportadoras é difícil. A tarifa técnica, que deveria ser o valor cobrado nos ônibus, foi aprovada em junho passado e ficou em R$ 7,65. Para não ficar um preço tão salgado ao usuário, em 6 de julho a prefeitura decidiu subir a passagem na roleta de R$ 5 para R$ 6,50 para pagamento em dinheiro.
Já para vale-transporte e cartão cidadão, o preço subiu para R$ 5,90. A prefeitura se comprometeu em complementar o valor para garantir que as empresas recebam R$ 7,65 por passageiro transportado, mas esse subsídio tem sido pago com muito atraso. No acumulado de vários meses, já seriam R$ 15 milhões de dívidas com as empresas.
Dúvida
Diante da crise financeira da prefeitura, ficará também a dúvida: haverá dinheiro para subsidiar a passagem e manter a tarifa mais baixa do que o da tarifa técnica em 2026?
A coluna procurou a prefeitura, que não respondeu até a publicação dessa reportagem.