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O caso de um colégio particular de Porto Alegre, em que seis estudantes teriam usado softwares de inteligência artificial para gerar vídeos pornográficos com os rostos de 16 alunos da escola, é mais um alerta para que pais conversem com seus filhos dos perigos dos crimes virtuais.
Golpistas seguem impulsionando publicações falsas nas redes sociais
Os vídeos acabaram circulando em grupos de WhatsApp e teriam ido até para plataformas de pornografia. Além do grave abalo para as vítimas e demais estudantes do colégio, é também uma situação preocupante para os próprios autores, que são menores de idade e agora estão tendo de lidar com as consequências de seus atos.
Casos como esse servem de aviso para que todos os pais alertem seus filhos do perigo de enviar mensagens de texto e imagens por grupos de WhatsApp ou redes sociais. Todos já fomos jovens e sabemos: para uma brincadeira entre crianças ou adolescentes sair do controle, é muito fácil, pois um pode ir na pilha do outro e só ver o lado “engraçado”. Até porque eles não têm, muitas vezes, a noção dos limites de uma brincadeira, que facilmente pode virar de mau gosto ou até criminosa.
Antigamente, uma brincadeira sem noção acabava ficando só restrita a um pequeno grupo de pessoas e "não dava em nada". Atualmente, uma declaração infeliz de uma criança ou adolescente pode "vazar" nas redes sociais e tomar uma proporção gigante.
Agora, imagine o risco que é de, numa conversa em grupos de WhatApp, algum jovem desafiar outro a tirar alguma foto comprometedora e, na sequência, ela acabar se espalhando.
Por isso, conversem com seus filhos e alertem para:
1) Não conversarem com estranhos na internet,
2) A não acreditarem no que outras pessoas falam ou ameaçam, pois pode ser um golpista, e
3) A não mandar fotos nem declarações comprometedoras pela internet, pois isso pode se espalhar e causar uma grande confusão.
