Santa Maria foi a 12ª cidade que mais gerou empregos no RS em 2023

Santa Maria foi a 12ª cidade que mais gerou empregos no RS em 2023

Foto: Renan Mattos (Diário/Arquivo)

Depois de ser a 6ª cidade que mais gerou empregos em 2022 no Estado, Santa Maria perdeu posições e ficou em 12º lugar em 2023, segundo o balanço feito pela coluna com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Enquanto em 2022, a cidade tinha gerado 2.491 empregos, esse número caiu para 884 no ano passado – redução de 64%. Essa tendência de queda ocorreu também no Estado, que passou de 99,8 mil empregos criados, em 2022, para 47,3 mil no ano passado (- 52%). No Brasil, tinham sido gerados 2 milhões de postos e baixou para 1,4 milhão de empregos em 2023 (-26%).

Apesar de as primeiras colocadas também terem gerado menos postos de trabalho, como Porto Alegre (passou de 17 mil, em 2022, para 14 mil, em 2023) e Caxias do Sul (caiu de 6 mil para 3,3 mil), Santa Maria foi ultrapassada por municípios como Passo Fundo, Erechim, Gravataí, Rio Grande, Parobé, Guaíba e Alvorada.


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Nas primeiras colocações, chamou a atenção o crescimento de Passo Fundo, que estava em 5º lugar, em 2022, com 3,3 mil empregos gerados, e subiu para segundo lugar em 2023, com 3,4 mil empregos – ou seja, não sofreu baque como no restante das cidades.

Dos municípios de médio porte, destaca-se o desempenho negativo de Novo Hamburgo, com só 83 novos empregos, e São Leopoldo, que ficou com saldo de -193 postos – ou seja, perdeu empregos em 2023. Foi culpa principalmente da queda da indústria. Em São Leopoldo, esse setor cortou 1.226 postos no ano passado, enquanto em NH, foram 756 cortes. Já Caxias, que havia gerado 4,5 mil novos empregos na indústria em 2022, ficou no positivo, mas criou só 899 em 2023.


No geral de todo o Estado, a indústria havia criado 22 mil empregos em 2022, mas cortou 7,5 mil em 2023. A construção civil havia gerado 6,8 mil postos em 2022 e também fechou no negativo no ano passado, cortando 1,5 mil empregos. Enquanto isso, serviços ficou no positivo nos dois anos, indo de 49 mil, em 2022, para 43 mil novos empregos, em 2023. Já o comércio passou de 18 mil para 12 mil postos criados.

A geração de emprego formal é só um indicador econômico que ajuda a entender o cenário atual.​

Veja, abaixo, a tabela completa:

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Deni Zolin

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