Foto Google Earth, Reprodução
Em Santa Cruz, duplicação começará no trevo de acesso à cidade (de quem chega de Santa Maria) e inclui o trecho em curvas e subida (foto)
Um dia após a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) dar a licença ambiental permitindo o início das obras de duplicação da RSC-287, entre Tabaí e Vera Cruz, a Rota de Santa Maria deu os primeiros detalhes do que será feito nos dois primeiros trechos urbanos que serão duplicados, de Tabaí e Santa Cruz do Sul.
+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia
Apesar de a concessionária ainda não poder divulgar uma data exata para o início dos trabalhos, pois aguarda um último ajuste no projeto executivo de engenharia, confirmou que já está mobilizando as equipes para começar as obras, possivelmente nas próximas semanas. A confirmação foi dada pelo gerente socioambiental da Rota, César Cruvinel, ao programa F5, da Rádio CDN, na sexta.
– Não conseguimos ainda ter uma data de ter as atividades de duplicação em campo, mas acreditamos que num breve período possamos sanar esses ajustes e começar com força total. Temos alguns ajustes no projeto executivo, mas já estamos trabalhando fortemente na mobilização das pessoas e dos equipamentos, instalação de canteiros de obras, para iniciar o mais rápido possível os trabalhos preliminares, que são a limpeza de terrenos. Esse trabalho já está sendo estruturado, mas efetivamente as máquinas na pista, a gente necessita aguardar pequenos ajustes com a Secretaria Estadual de Parcerias – declarou.
Serão três frentes de obras. A primeira delas será em Tabaí, entre os quilômetros 28,5 e 30, no trecho que começa no trevo da BR-386 com a RSC-287 e vem em direção a Santa Maria, por 1,46 km de extensão. Duas frentes de trabalho vão atuar na entrada de Santa Cruz do Sul. De quem sai de Santa Maria, a duplicação começará no primeiro trevo de acesso a Santa Cruz e seguirá por um trecho de curvas e subida de 2,6 km, terminando no ponto onde a rodovia já está duplicada, antes de chegar no trevo do Fritz e Frida. Nesse trecho, haverá duas frentes de trabalho separadas, para dar agilidade às obras. Para dar conta de duplicar as travessias urbanas das duas cidades até agosto deste ano, como prevê o contrato, o volume de operários e máquinas será grande.
– A obra acaba tendo evolução, mas temos previsão de 1,2 mil colaboradores internos ou terceirizados no pico das obras. Ainda é bem preliminar qualquer informação, mas estamos bem confiantes de que é possível (concluir a duplicação desses trechos até agosto), vamos fazer todos os esforços para cumprir, mas ainda aguardamos o início. Temos também a questão do clima, que interfere nas obras. Mas estamos confiantes de que vamos cumprir o prazo e automaticamente, já estamos prevendo a antecipação, se possível, de alguns trechos que seriam, contratualmente, duplicados mais adiante – disse Cruvinel.
Apesar da esperança, seria difícil fazer todas as obras até agosto, pois já estamos em abril.
Segundo ele, a Rota pretende antecipar a duplicação dos trechos rurais, de Tabaí a Vera Cruz, onde já existe a licença. Essas obras começariam antes e seriam concluídas também antes do prazo previsto no contrato, que seria entre 2027 e 2030.
– A obra é contínua. Por mais que temos os termos contratuais, assim que a gente começar a duplicar, a gente não para mais. As obras de duplicação são divididas em três frentes de trabalho agora, onde se inicia com as travessias urbanas por ser um trabalho contratual, mas as mesmas equipes vão avançando para os demais subtrechos. Se vai ser já nos trechos rurais e se vamos antecipar nesses trechos, ainda estamos pactuando com o governo do Estado – declarou.
13,5 quilômetros da duplicação da BR-290 serão liberados em maio
Além de atacado, grupo catarinense pretende abrir 2º mercado em Santa Maria no futuro
Incêndio em boate mata 29 trabalhadores na Turquia
