Foi a convite de meu prezado amigo, o arquiteto e mestre em Patrimônio pela nossa UFSM, Alex Scherer, que fui conhecer – de forma quase imperdoável – pela primeira vez, nossa “Casa de Memória – Edmundo Cardoso”.
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Talentos para chamar de nossos... muito nossos!
Para mim, encantado que sou pela magia do tempo, uma experiência que pretendo repetir muitas vezes mais. Afinal, estar ali entre tantas histórias que aquela casa guardou e protegeu da ação do esquecimento, além de recompensador, me fez brotar reflexões importantes.
A nossa Casa de Memória, assim como outros espaços similares que possam existir, são de fato guardiões de nosso passado. De uma existência que nos presenteou com pessoas célebres, responsáveis por ações imprescindíveis para a construção desse nosso presente, que alicerça o futuro que queremos ter.
Prontamente me associei. Não por impulso, mas por dever! Contribuindo com um valor ínfimo, face a tanto que esse espaço nos dá de volta. Resistindo ali – no secular endereço da Rua Pinheiro Machado, quase esquina com a Rua Riachuelo – quase invisível aos olhos da modernidade, para sustentar cultura, história, arquitetura, acontecimentos... Memória, como seu nome sugere.
Se meus queridos conterrâneos derem atenção a este texto, peço que façam ecoar a representatividade desta casa santa-mariense. Auxiliando na tarefa de perpetuar seu trabalho, mas, especialmente, convidando novas pessoas, em especial as mais jovens, para que busquem conhecer e visitar esse trabalho.
Por justiça, preciso salientar os esforços de Gilda May Cardoso - filha do patrono Edmundo Cardoso - e Therezinha de Jesus Pires Santos, que são o esteio que sustentam Casa e a Associação que mantém vivo esse projeto.
A Casa de Memória, mais do que merecer nossa atenção, é vital que permaneça zelando para que nossos rastros não se apaguem no tempo.
Ao lado, abro espaço para quem desejar atender a esse chamado.
A doce e histórica Pelotas 
