Rio Grande do Sul chega a 87 óbitos em decorrência da dengue em 2024

O cenário da dengue segue crítico no Rio Grande do Sul. Nos primeiros quatro meses, 87 mortes por conta da doença já foram registradas em território gaúcho. Entre quinta (18) e sexta-feira (19), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou mais nove óbitos. 

Atualmente, 466 municípios encontram-se infestados pelo mosquito Aedes aegypti, ou seja, 94% do território gaúcho.

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Vítimas

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), as vítimas são sete homens e duas mulheres, com idade entre 43 e 92 anos. A maior parte do grupo apresentava algum tipo de comorbidade. Entre os municípios com mais óbitos por dengue nos dados apresentados, estão Novo Hamburgo, com duas mortes e Três de Maio, com duas mortes. Veja:

  • Homem, 58 anos, residente de Novo Hamburgo. Com comorbidades, ocorridos em 2 de abril
  • Mulher, 92 anos, residente de Novo Hamburgo. Com comorbidades, ocorrido 10 de abril
  • Homem, 43 anos, morador de São Leopoldo. Com comorbidade, ocorrido em 10 de abril
  • Homem, 69 anos, morador de Canoas. Com comorbidade, ocorrido em 14 de abril
  • Homem, 71 anos, de Santo Augusto. Com comorbidade, ocorrido em 15 de abril
  • Homem, 85 anos, residente de Três de Maio. Com comorbidade, ocorrido em 4 de abril
  • Mulher, 69 anos, de Três de Maio. Sem comorbidade declarada, ocorrido em 17 de março
  • Homem, 67 anos, residente de Três Passos. Com comorbidade, ocorridos em 23 de março
  • Homem, 92 anos, residente de Santa Rosa. Com comorbidade, ocorrido em 07 de abril

Cenário

Até o momento, o Estado emitiu 132.252 notificações de possíveis casos de dengue. Desse quantitativo, 75.167 diagnósticos foram confirmados, 27.926 descartados e 28.174 seguem em investigação. Em março, o Rio Grande do Sul decretou situação de emergência em saúde pública por conta da dengue. 

Um estudo lançado pela SES aponta que as situações podem levar ao óbito por dengue:

  • O não reconhecimento dos sinais de alarme pela população e pelos profissionais de saúde
  • Procura tardia do paciente pelo serviço de saúde
  • Manejo clínico inadequado
  • Procura por várias vezes aos serviços de saúde
  • Dificuldade de acesso
  • Hidratação inadequada ou insuficiente
  • Ausência da classificação de risco para dengue (conforme fluxograma estabelecido pelo Ministério da Saúde)
  • Não realização de hemograma ou em número abaixo do indicado na classificação de risco,
  • Resultados de hemogramas em tempo inoportuno para auxiliar no manejo
  • Liberação de paciente antes do resultado

Leia mais

Ao apresentar sintomas, procure ajuda médica

A orientação busca evitar o agravamento da doença e uma possível evolução para óbito. Os sintomas são:​

  • Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
  • Dor atrás dos olhos
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo e nas articulações
  • Mal-estar geral
  • Vômito
  • Diarreia
  • Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

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