Segunda reunião de grupo de trabalho debate condições e queixas sobre a RSC-287

Vitor Zuccolo

Segunda reunião de grupo de trabalho debate condições e queixas sobre a RSC-287

Foto: Vitor Zuccolo

Demora nas viagens, fluxo intenso de veículos e constantes congestionamentos: são inúmeros os questionamentos debatidos na reunião nesta sexta-feira (19) entre representantes da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), o grupo Sacyr, da concessionária Rota de Santa Maria, e representantes do governo estadual sobre a infraestrutura da RSC-287, principal via que liga Santa Maria a Porto Alegre.


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Um grupo de trabalho foi criado no início deste mês para encontrar uma solução viável enquanto as obras de recuperação da estrada não ficam prontas - a previsão do contrato é que os 204 km devem ser totalmente recuperados até agosto de 2026. Esta foi a segunda reunião do grupo, que tem debatido possibilidades acerca de melhorar os pontos citados pela população durante as viagens. O deslocamento de Santa Maria a Porto Alegre, que, em média, demorava 4h30min, agora tem levado cerca de 5h30min.


- Nós tentamos, através da reunião, buscar soluções, pois sabemos que a rodovia precisa de reparos. As pessoas chegavam até mim para reclamar, então resolvemos marcar estas reuniões - explicou Andrei de Lacerda, presidente da Cacism, sobre a criação do grupo de trabalho.


Diretora da Secretaria Estadual de Parcerias e Concessões, Maria Cristina Ferreira esteve presente na reunião e comentou sobre as condições da via. Outro ponto abordado foi a fiscalização do governo sobre o trecho.


- De nossa parte, nós temos feito vistorias constantes. E nesse momento a fase está na recuperação da rodovia. Nós estamos acompanhando o cumprimento do contrato - afirmou a diretora.


Ainda sobre o contrato, a primeira fase, dos reparos urgentes, já foi cumprida nos primeiros 12 meses da concessão, em 2021 e 2022. A outra fase, que é a fase de recuperação, estende-se até o quinto ano do contrato (até agosto de 2026). Nesta fase, são feitas obras localizadas e, em muitos trechos, os reparos profundos, onde até a base de pedras é removida e totalmente refeita, colocando depois uma camada nova de asfalto.



Outro ponto debatido são as longas filas que se formam em diversos trechos devido ao pare e siga onde há obras de recuperação. O sistema funciona da seguinte forma: um lado da via é bloqueado para que o outro lado possa seguir em frente. Relatos dão conta que o tempo de espera chegou a ser de 15 minutos. Devido ao tempo de espera, um sistema de gestão de filas foi implementado. A tendência é que o tempo diminua para quatro minutos em cada parada.


- Com auxílio de câmeras, a gente vai conseguir identificar qual o sentido da rodovia necessita ter a liberação. Com esse sistema, nós já identificamos uma melhoria muito grande, nós esperamos ter uma diminuição ainda maior - afirmou Cezar Cruvinel, gerente socioambiental da Rota, administradora da RSC-287.


Com a utilização das câmeras, a decisão deixa de ser de quem está no local e passa a ser de quem administra o local de forma remota.


A previsão de término das obras de recuperação é para 2026, conforme contrato com o governo do Estado. Os documentos com detalhes das vistorias do governo estão disponíveis em parcerias.rs.gov.br/. Lá, é possível ter acesso ao contrato, aos indicadores utilizados e aos relatórios feitos até o momento.


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