Faxinal do Soturno contrata helicóptero para resgatar moradores em áreas sem acesso

Thais Immig

A prefeitura de Faxinal do Soturno contratou um helicóptero privado para auxiliar no resgate de moradores que estão isolados e sem comunicação. Além da falta de informação sobre famílias que se encontram ilhadas, o município também se preocupa com uma possível falta de alimentos, gasolina, água e remédios. Na manhã desta quinta-feira (2), uma parte maior da cabeceira da ponte que liga Faxinal do Soturno a São João do Polêsine caiu, o que impede o acesso ao município.

Foto: Reprodução


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Conforme o prefeito, a contratação do serviço foi necessária porque a principal dificuldade do município tem sido o acesso a regiões que ficam no interior do município onde não há energia elétrica e sinal telefônico para contato. Devido a ruas alagadas e deslizamentos de terra, também há dificuldades no deslocamento da população:

- Hoje tivemos um falecimento em Santa Maria, então, precisamos transportar o corpo para Faxinal, mas por via terrestre é impossível. A situação é complexa e difícil de administrar porque além da dificuldade estrutural, temos uma angústia enorme de pessoas que há dias não sabem nada sobre os familiares. É quase uma ação de guerra.

​Na Vila Medianeira, que fica na parte alta da cidade, há princípios de deslizamentos. Por isso, moradores que residem próximos ao local foram evacuados e encaminhados para abrigos da cidade. Conforme Montagner, estruturas foram montadas em locais seguros para receber a população e fornecer alimentação, roupas e materiais de higiene pessoal.


Situação no Hospital de Faxinal do Soturno

O Hospital de Caridade São Roque, referência em atendimentos na região, também enfrenta dificuldades. Na manhã desta quinta-feira (2), a Força Aérea Brasileira (FAB) resgatou uma criança de dois anos que precisava ser transferida com urgência do hospital de Faxinal do Soturno. O prefeito de Faxinal do Soturno afirma que pacientes que procuraram o município para atendimento, ou que estão internadas, não conseguiram voltar para casa ou realizar transferências. Não é possível, também, fazer a troca dos profissionais de saúde desde terça-feira (30), pela falta de acesso ao local. 

Foto: FAB (Divulgação)


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