prevenção

Agudo registra uma morte e 16 casos de leptospirose em 2018

da redação*

Depois de uma morte e 16 casos confirmados de leptospirose em 2018, a cidade de Agudo está em alerta para a doença. Conforme a secretaria de Saúde do município, dos 16 casos, 4 foram considerados graves e os pacientes tiveram que ser transferidos para o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). 

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Os 16 casos de Agudo representam quase metade dos registrados na Região Central durante o ano passado. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, a região teve 72 casos investigados em 2018, dos quais 33 foram confirmados, outros 33 descartados e 6 seguem em investigação. No Estado, foram 1.347 notificações, com 439 confirmados, 768 descartados e 140 ainda investigados. 

Preocupada com o alto número de casos da doença, a prefeitura fará uma palestra sobre a leptospirose, no dia 17 de janeiro, às 14h, na Câmara de Vereadores. O palestrante será Emerson Ivagni, da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde de Santa Maria. Serão debatidos os sintomas, contágio e cuidados na prevenção.

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- Tivemos alguns casos registrados em 2018, estamos em alerta, mas não queremos causar pânico na população. Queremos conscientizar os moradores, porque nessa época do verão, ainda mais com essas chuvas constantes, aumentam as chances de adquirir a doença - afirma o secretário de Saúde Alécio Wachholz.

A DOENÇA
A leptospirose é transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, principalmente ratos, pela bactéria leptospira. A contaminação pode acontecer em qualquer época do ano, mas as chances de contágio são maiores quando há inundações, enxurradas e lama. Se houver algum ferimento ou arranhão no corpo, a bactéria penetra com mais facilidade no organismo humano.   

Manter alimentos guardados em recipientes bem fechados, manter a cozinha limpa sem restos de alimentos, retirar as sobras de alimentos ou ração de animais domésticos antes do anoitecer, manter o terreno limpo e evitar entulhos e acúmulo de objetos nos quintais ajudam a evitar a presença de roedores. A luz solar também ajuda a matar a bactéria. A doença pode levar até 30 dias para se desenvolver, mas, geralmente, os sintomas começam entre o 7º e o 14º dia após a exposição. 

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Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dor no corpo (principalmente nas panturrilhas), vômitos e pele amarelada (em casos mais graves). Nestes casos, é necessário procurar um serviço de saúde. O tratamento pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde dos municípios e deve ser iniciado, preferencialmente, até o quinto dia após a apresentação dos primeiros sintomas. É importante relatar ao médico se entrou em contato com roedores, água e lama de inundações. Somente o médico é capaz de diagnosticar e tratar a doença.

*Colaborou Janaína Wille

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