Rio Grande do Sul registra quinto óbito por dengue em 2024; três casos são de um mesmo município

Com mais de 90% dos municípios infestados, o Rio Grande do Sul já registra cinco óbitos em decorrência da dengue em 2024. Deste quantitativo, três casos são de moradores de Tenente Portela, na região noroeste do Estado. A maior parte das vítimas é do sexo feminino, com idades entre 64 e 75 anos. 

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Veja outros casos:

  •  Homem, 65 anos, residente em Santa Cruz do Sul. Tinha comorbidades. A morte ocorreu no dia 1º de fevereiro e a causa foi confirmada no dia 6
  • Mulher, 71 anos, moradora do município de Tenente Portela. Tinha comorbidades. O óbito ocorreu em 31 de janeiro, sendo confirmado somente no dia 5 de fevereiro
  • Mulher, 71 anos, residente de Santa Rosa. Tinha comorbidades. A morte foi registrada em 2 de fevereiro e a confirmação foi divulgada no dia 9
  • Mulher, 64 anos, moradora de Tenente Portela. Apresentava comorbidades. O óbito ocorreu no dia 15 de fevereiro e o Cevs confirmou a causa na segunda-feira (19)
  • Mulher, 75 anos, com comorbidades e moradora de Tenente Portela. A morte foi registrada no dia 16 de fevereiro e a causa confirmada nesta terça-feira (20)

Em 2023, o Rio Grande do Sul chegou a contabilizar 54 óbitos devido a dengue, sendo cinco em Santa Maria. 

Leia também

Força-tarefa

Tenente Portela é o município que apresenta o maior número de casos de dengue no Rio Grande do Sul em 2024. Conforme os dados do Painel Estadual da Dengue na terça-feira (20/2), dos 5.208 casos confirmados em todo o Estado neste ano, 1.234 estão em Tenente Portela.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), uma força-tarefa será enviada para apoiar o enfrentamento à dengue em Tenente Portela, Redentora, Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e demais municípios da Região Noroeste. As equipes realizarão reuniões e visitas in loco nas comunidades de quarta-feira (21) até sexta-feira (23).

Entre as estratégias, está a técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI-Aedes), que prevê a aplicação de inseticida em áreas de repouso dos insetos. O método é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. 

As atividades também serão de orientação e prevenção sobre os focos do mosquito, envolvendo verificação de pátios e locais propícios para formação de criadouros. Neste processo, a pasta deve reforçar a capacitação sobre diagnóstico e tratamento dos profissionais de saúde da Atenção Básica, além das redes ambulatorial e hospitalar.

*com informações da Secretaria Estadual da Saúde

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