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Prefeito não descarta lockdown e lei seca para conter avanço da Covid-19

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A antecipação do mapa de classificação do modelo de Distanciamento Controlado feita pelo governador Eduardo Leite (PSDB) também é vista com preocupação e apreensão pelo prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB). O chefe do Executivo municipal afirmou ao Diário, no começo da noite desta quinta-feira, que irá avaliar os termos dessa resolução que o Piratini adotou como uma forma de criar um padrão único para todas as 21 regiões do Estado.

Como Santa Maria chegou até o ponto de bandeira preta

Com a situação das redes pública e privada esgotadas em Santa Maria, Pozzobom entende que "o momento atingiu níveis críticos" e que, resta a partir de agora, "colocar todas as possibilidades na mesa". Sendo assim, ele adianta que irá se reunir com o Comitê Estratégico de enfrentamento à pandemia na cidade e tomará "todas as medidas cabíveis":

- Se for necessário, te asseguro, haverá lei seca, lockdown, restrição de circulação de pessoas e, até mesmo, prisão. Hoje, Santa Maria está sendo penalizada por um pequeno grupo de irresponsáveis que insiste em dar "bandinha" pelas ruas e por praias daqui e dali. Se tiver que prender, se tiver que tirar alvará de funcionamento de quem quer que seja, vou fazer. Insisto: se for necessário, haverá repressão. A nossa preocupação, tanto lá atrás quanto agora, sempre foi uma só: impedir o maior número de mortes. Uma parcela não entendeu isso e, agora, sentirá a mão do Estado. Vamos colocar todas as situações e possibilidades na mesa, e vamos lançar mão do que for preciso para proteger quem zela pela sua vida e a dos outros. 

Conforme estudo, um a cada dez gaúchos foi infectado pelo coronavírus

BINÔMIO
Pozzobom também comentou que o governo segue com a mesma preocupação de manter o binômimo saúde e economia. Porém, ele sabe que, no atual contexto, há o risco real de que setores produtivos possam ser penalizados em caso de adoção de medidas mais extremadas, como um lockdown. 

- Nossa preocupação sempre foi e segue sendo conciliar economia e cuidados com a saúde. Ou seja, salvar vidas e postos de trabalho. Mas chegamos a um momento crítico. O meio termo seguirá sendo perseguido por nós. Mas, insisto, salvar vidas sempre será o foco.

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