Portas fechadas: frustração para quem buscou atendimento médico nas unidades de saúde de Santa Maria

Quem buscou por atendimento nas unidades de saúde de Santa Maria nesta sexta-feira (9) foi surpreendido pelos locais com portas fechadas. Algumas pessoas, inclusive, estavam com consulta marcada, e houve muita reclamação dos usuários, que formaram fila.

De acordo com relatos, a Policlínica Erasmo Crossetti, que fica localizada na Rua Floriano Peixoto, região central de Santa Maria, teve cerca de 20 pessoas no inicio da manhã que buscaram o atendimento. O técnico em informática Pablo Bittencourt levou a mulher grávida para uma consulta de rotina. O atendimento estava marcado há um mês e constava, inclusive, no cartão de acompanhamento e rotina. O casal chegou cedo e ficou decepcionado quando encontrou o lugar de portas fechadas:

— A gente precisa se cuidar para não ficar doente porque não tem atendimento no posto de saúde — lamenta Bittencourt.

O corretor de imóveis Alcemar Bianchin também foi à unidade de saúde em busca da vacina bivalente. Ele foi em duas oportunidades até o local e em mais três unidades de saúde tentando se vacinar, mas sem conseguir o imunizante.

O que diz a prefeitura

Desde a última terça-feira (6), o site da prefeitura informa que não haveria atendimento nesta sexta-feira nas unidades de saúde do município. O problema é que nos locais não havia nenhum comunicado fixado para comunicação visual. O aviso de suspensão dos trabalhos ficou restrito ao site.

O secretário municipal de Saúde, Guilherme Ribas, justificou a situação desta sexta-feira, dia 9 de junho.

— Nesta sexta-feira, é ponto facultativo de acordo com decreto municipal. E com relação ao caso do atendimento agendado para uma gestante, foi feito contato com a equipe da Erasmo Crossetti, que informaram que foi buscado contato com outras pessoas que acabaram tendo consultas marcadas para o dia de hoje para que fosse reagendado. Com esta mulher em específico não foi conseguido contato, mas na próxima segunda-feira ela pode buscar atendimento normal.

Questionado sobre a falta de um comunicado na porta informando os usuários sobre o não atendimento das unidades de saúde, o secretário explicou que vai revisar a questão, porque este serviço deveria ter sido feito.