Foto: Divulgação/Husm
O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) acaba de reforçar a estrutura tecnológica com a chegada de dois equipamentos de ponta: uma nova tomografia computadorizada e dois aparelhos de raio-x móvel digital. A aquisição garante mais agilidade nos atendimentos e maior qualidade de imagem, beneficiando tanto pacientes quanto profissionais em formação. Agora, a instituição conta com oito aparelhos em uso. Os novos serão destinados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e à torre de Radiologia, mas quando necessário, podem ser utilizados em outros serviços.
+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia
Segundo a chefe da Unidade de Diagnóstico por Imagem, Ana Paula Viero, a substituição da tomografia era necessária, pois o equipamento anterior já não possuía mais garantia de peças.
– Era um tomógrafo em fim de vida útil, ou seja, já não tinha mais suporte nem garantia de peças do fabricante. Isso nos deixava vulneráveis em caso de falha, então a troca veio para garantir a continuidade e modernização do serviço – explica.
Segundo Sidnei Rodrigo Pozzobon, técnico radiologista, o tomógrafo Aquilion Prime SP da marca Cânon conta com 80 detectores e 160 cortes, o que possibilita maior rapidez nos exames e melhor resolução das imagens, reduzindo interferências de movimentos involuntários dos pacientes. Comparado ao equipamento anterior, de 64 cortes, o novo aparelho oferece mais qualidade de imagem e maior otimização das tomografias.
Além disso, utiliza recursos de inteligência artificial, com Deep Learning, para combinar resolução espacial e propriedades de baixo ruído em reconstruções interativas avançadas. O Advanced Intelligent Clear-IQ Engine (AiCE) proporciona imagens com baixo ruído, textura natural, resolução de alto contraste nítido e detectabilidade de baixo contraste, permitindo exames mais precisos com doses menores de radiação.
Os dois aparelhos de raio-x móvel digital representam um salto na rotina hospitalar. Antes, cada exame precisava de várias placas de fósforo utilizadas no sistema de Radiologia Computadorizada (CR): o técnico fazia a exposição, levava as placas até outro setor para processar, e só então podia ver a imagem.
Agora, com o sistema digital móvel, basta uma única placa reutilizável, e a imagem é exibida imediatamente na tela do equipamento, ao lado do leito do paciente. Isso reduz o tempo, os deslocamentos, além de diminuir a exposição do paciente à radiação.
– Nas UTIs, onde a demanda por raio-x é intensa, a expectativa é reduzir o tempo das rotinas diárias. Antes, podíamos levar até o fim da manhã para concluir todos os exames; agora, acreditamos que será possível finalizar em cerca de uma hora e meia – relata Ana.
Como os equipamentos funcionam na prática:
Tomografia computadorizada
- O paciente deita em uma mesa que desliza para dentro de um arco circular. Dentro dele, um tubo de raio-x gira 360º em torno do corpo, capturando imagens com maior precisão e definição. Essas imagens são reunidas por computador, formando uma visão em 3D do interior do organismo.
Raio-x móvel digital
- O aparelho é levado até o leito do paciente. A imagem aparece de forma instantânea no monitor do equipamento, sem necessidade de levar placas de imagens para processamento. Se for preciso repetir, o exame é feito na hora.
- Vale ressaltar que traz benefícios diretos a pacientes ambulatoriais, internados e em emergência.
*com informações da assessoria do Husm