portas fechadas

Com 30 pacientes em macas nos corredores, Hospital Universitário fecha pronto-socorro

Felipe Backes e Pâmela Rubin Matge

O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) fechou o pronto-socorro na manhã desta quinta-feira. A medida é temporária e foi tomada devido à superlotação e à dificuldade de transferência de pacientes para outros hospitais ou enfermarias dentro do próprio Husm. Na tarde desta quinta-feira, eram 53 pacientes no pronto-socorro. Destes, 32 estão em macas nos corredores. A unidade opera com demanda mais de 180% acima da capacidade de atendimento.

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- Temos ainda mais 30 pacientes em macas nos corredores sem a mínima condição de privacidade, de equipamento ou ponto de oxigênio. É uma situação que gera muita angústia e insegurança - desabafa a gerente de atenção à saúde do Husm, Soeli Guerra.

Conforme Soeli, a unidade possui seis pontos de atendimento com ponto de oxigênio e equipamentos adequados, além de outros 23 espaços onde os pacientes podem aguardar por um leito dentro do hospital ou transferência. O problema é que, mesmo com a superlotação, seguem sendo encaminhados pacientes pelo sistema de regulação do Estado. A situação também é crítica na UTI Neonatal, que já conta com oito pacientes extras.

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Soeli pede que sejam buscadas alternativas para garantir o atendimento aos pacientes.

- Nosso clamor aos gestores, ao Comitê Regional de Saúde, ao Conselho Municipal de Saúde, é que se busquem alternativas para que o Husm tenha condições de atender dentro da capacidade que ele tem de suportar. Não é por que o Husm é referência que ele tem que receber todos, muito além da capacidade - afirma.

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Conforme o hospital, são mantidas as internações de pacientes oriundos do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) ou referenciados via Gerint, que é o sistema de regulação de leitos do Estado. A decisão é válida por um período de 48h.

A reportagem fez contato por e-mail com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS)  na tarde desta quinta-feira, mas ainda não obteve resposta.

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