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Sepultados corpos dos três jovens soterrados durante construção de silo

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Vítimas construíam silo em fazenda em Tupanciretã quando foram soterrados

Foram sepultados, neste final de semana, os corpos dos três jovens mortos por soterramento na construção de um silo em Tupanciretã. Luiz Fernando Barden Silva, 26 anos, foi velado em Santa Bárbara do Sul e sepultado no Cemitério Católico de Não-Me-Toque, às 18h de sábado. Já Ronaldo de Morais Esterys, 29, e Anderson Ricardo Leite, 22, foram velados e sepultados em Carazinho. O enterro aconteceu na manhã deste domingo, no Cemitério Municipal de Carazinho. 

Luiz Fernando nasceu em Santa Bárbara do Sul e morava em Não-Me-Toque. Ele era casado com Liliane Caroline Alves e era pai de Fernanda, 9 anos. O pai dele, Marcos Silva, contou que ele era um rapaz trabalhador, e que tinha jantado com Luiz Fernando na noite anterior ao caso. 

- Ele era um guri novo. Não tinha nenhum vício - lamentou Silva.  

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Anderson tinha uma filha de um ano, Quemilly, e três enteados: Gabriel, Evelin e Melissa. Segundo Eloni Rotte, mãe de Anderson, o filho era muito calmo e um pai amoroso. Ele trabalhava há cerca de 11 meses na empresa. Esse era o segundo silo que ele construía. A esposa dele, Sílvia, contou que chegou a fazer uma chamada de vídeo com ele antes de ele ir para o trabalho, pois a filha pequena queria vê-lo.

De acordo com o pai de Ronaldo, Valdir Bueno Esterys, Ronaldo trabalhava há menos tempo na empresa, há apenas dois meses. Ele era pedreiro e tinha experiência de cerca de 6 anos no ramo. Natural de Carazinho, Ronaldo era casado com Valdete Mesquita Barbosa Esterys e tinha uma filha, Kamylle, 10 anos.

A OBRA 

A morte dos três operários aconteceu na manhã de sexta-feira, em uma fazenda, na localidade de Olho da Cobra, área rural distante cerca de 1 km da cidade. Eles trabalhavam na construção de uma moega - equipamento que integra um silo e é onde os grãos são descarregados. Nessa etapa da obra, eles estavam dentro de uma vala de cerca de seis metros de profundidade, por onde passaria a drenagem dos grãos, quando as paredes da estrutura de terra desabou. Havia um quarto trabalhador operando uma máquina que não teve ferimentos.

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Equipes de Corpo de Bombeiros trabalharam do final da manhã até o final da tarde de sexta-feira para resgatar as vítimas, que foram encontradas já sem vida. De acordo com informações preliminares da Policia Civil de Tupanciretã, uma empresa de Ibirubá teria sido contratada pelo dono da fazenda para construir o silo. Porém, o serviço de terraplanagem e de feitio da moega seria terceirizado e estava sendo feito por uma empresa de Não-Me-Toque. A Polícia Civil deve apurar as circunstâncias do desmoronamento.

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