operação caementa

Seis suspeitos em investigação que apura lavagem de dinheiro deixam presídio em Santa Maria

Gabriela Perufo

Foto: Renan Mattos (Diário)
Operação Caementa, da PF, foi deflagrada na última quarta-feira

Seis pessoas, de um grupo de oito investigados pela Polícia Federal (PF) e que foram presos durante a Operação Caementa, em Santa Maria, tiveram a prisão revogada pela Justiça Federal neste sábado. Duas mulheres e quatro homens deixaram o presídio entre a manhã e noite de sábado. Os seis são ligados ao grupo empresarial Supertex, que é investigado por pelo menos seis crimes: lavagem de dinheiro, desvio de patrimônio, fraude em licitação, omissão de vigência de contrato de trabalho, corrupção e organização criminosa.

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Um funcionário da empresa que prestou depoimento na tarde de sexta-feira deixou a Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm) na manhã de sábado. Depois dele, outras cinco pessoas tiveram o pedido de prisão temporária revogada. Duas mulheres, que estavam no Presídio Regional de Santa Maria, e outros três homens, que também estavam na Pesm, foram liberados na noite deste sábado, pouco antes da meia-noite.

- A gente entendeu que não era mais necessário mantê-los presos tendo em vista as medidas que já tínhamos adotado - comentou o delegado Diogo Caneda, da PF. 

Roger de Castro, um dos advogados responsáveis pela defesa de cinco das seis pessoas que tiveram as prisões revogadas, explica que o prazo das prisões temporárias do grupo terminaria neste domingo e que, embora a PF pudesse pedir prorrogação, concordou em revogá-las: 

- A gente conseguiu a liberdade deles porque a defesa se comprometeu a colaborar com todas as investigações, e o delegado se manifestou nesse sentido - comentou o advogado. 

SÓCIO SEGUE PRESO 
Na quarta-feira, quando a Operação Caementa foi deflagrada, oito pessoas foram presas. Uma mulher teve a liberdade concedida no mesmo dia. Agora, com a liberdade de outros seis suspeitos, somente uma pessoa investigada segue cumprido prisão. O principal investigado e sócio da empresa Elizandro Basso teve a prisão preventiva decretada e continua na Pesm. O advogado Marcelo Guazzeli Peruchim, da defesa de Elizandro, disse à reportagem que está tomando conhecimento dos autos e que qualquer manifestação será feita diretamente no processo. 

NOTA DA SUPERTEX
Na última quinta-feira, no site da Supertex, uma nota oficial foi publicada, assinada pela assessoria jurídica do grupo. Por meio do documento, a administração do grupo diz "que é de seu interesse máximo que os fatos relacionados às investigações das autoridades sejam esclarecidas em toda a sua profundidade e extensão, uma vez que a empresa tem como princípio nenhuma tolerância com qualquer espécie de conduta indevida". Leia, abaixo, a íntegra do comunicado: 


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