O titular da 4ª Delegacia da Polícia Civil, Antonio Firmino de Freitas Neto, começa a trabalhar com a tese de que o agente da Susepe suspeito de ter atirado contra Adriano Tavares Gonçalves, 28 anos, não agiu em legítima defesa. O agente havia alegado que disparou pelo menos quatro vezes contra o jovem na noite de sábado, no bairro São José, para se defender dele.
Conforme o delegado, a desproporcionalidade da ação do agente desconfigura a tese do suspeito de que estava apenas se defendendo. Firmino deve colher novo depoimento do servidor da Susepe nesta quarta-feira.
Nesta terça-feira, pessoas que presenciaram o fato foram ouvidas pelo delegado, que afirma que irá escutar outras testemunhas para identificar o comportamento do agente.
O delegado Regional da Susepe, Armando Maciel, afirma que, como o caso ocorreu fora de horário de serviço, o agente não deve ser afastado de suas funções.
Gonçalves segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Santa Maria em estado grave.