Quatro pessoas responderão pela morte de enfermeira em Alegrete

Quatro pessoas responderão pela morte de enfermeira em Alegrete

Foto: Arquivo Pessoal

O Ministério Público apresentou denúncia contra quatro suspeitos pela morte e ocultação de cadáver da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, 40 anos, encontrada morta na tarde de 6 de julho deste ano, no Rio Ibirapuitã, em Alegrete. Entre os apontados na investigação, está o primo da vítima, Emerson Leonardi, considerado o mandante e autor intelectual do crime. A Polícia Civil concluiu o inquérito e remeteu ao Ministério Público, no dia 4 de outubro.


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O Juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal, considerou após denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP), que os réus cometeram o crime movidos por interesses financeiros e que planejaram e executaram a morte de Priscila. A prisão preventiva do primo da vítima, que seria o idealizador e dos outros três réus, que já estavam presos temporariamente, foi mantida.


Ao todo nove pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público (MP), autor da ação, o qual ofereceu denúncia pelos crimes de associação criminosa, extorsão qualificada majorada e ocultação de cadáver. No entanto, o juiz entendeu que não foram apresentados elementos que comprovassem a participação no crime de cinco suspeitos. E não recebeu acusação em relação à associação criminosa.


Crime

Conforme a denúncia, Priscila Ferreira Leonardi foi sequestrada no dia 19 de junho e mantida em cativeiro, onde foi morta depois de ser espancada e estrangulada, tendo o corpo encontrado na tarde de 6 de julho no Rio Ibirapuitã, em Alegrete.


Priscila Ferreira Leonardi, 40 anos, que morou e se formou em Santa Maria estava desaparecida desde 19 de junho, quando veio de Dublin, na Irlanda, para passar férias no Brasil e aproveitou para tratar de questões relacionadas a uma herança deixada pelo pai, falecido em 2020. Ela cobrava dívidas do primo judicialmente e ele era suspeito de ter subtraído valores do pai da enfermeira.


Emerson foi preso no dia 13 de julho por meio de um mandado de prisão temporária, cumprido pela delegada Fernanda Graebin Mendonça, da 1ª Delegacia de Polícia de Alegrete, a qual solicitou em setembro prisão preventiva.

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