na região

Polícia investiga morte de abelhas em Mata e São Vicente do Sul

da redação

Foto: Kauane Fão Folgerini (Arquivo Pessoal)

Desde a semana passada, quando um número significativo de abelhas de apicultores de Mata começaram a morrer, a Polícia Civil começou a investigar o caso que, conforme o delegado Jun Sukekawa, poderá ser considerado como crime ambiental. 

Até agora, nove boletins de ocorrência foram registrados por produtores de Mata e um outro foi feito por um produtor de São Vicente do Sul. As mortes repentinas começaram há cerca de uma semana, conforme o apicultor Anselmo Folgerini. Ele notou a morte entre a terça e quarta-feira.

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De acordo com o filho dele, Maicon Folgerini, que também cuida da produção de mel, cerca de 100 caixas da propriedade deles, que fica a cerca de três quilômetros da área urbana do município, tiveram as abelhas mortas. Esse número, conforme Maicon, representa quase 40% da produção da família. Pai e filho estimam que o prejuízo, entre todos os produtores que já fizeram boletim de ocorrência, ultrapasse 300 caixas. 

- Isso começou entre a segunda e a terça-feira. Eu fui o primeiro a procurar a polícia porque acredito que tenha a ver com a distribuição de agrotóxico de alguma lavoura ou até mesmo de algum avião. E isso tem acontecido com outros que têm propriedades mais longe da cidade - explica Maicon. 

O delegado Jun Sukekawa instaurou inquérito para apurar o caso e confirma que possa haver ligação com o uso de agrotóxicos. Ele explica que a Patrulha Ambiental da Brigada Militar foi acionada e que as caixas onde foram encontradas abelhas mortas foram enviadas para análise. O resultado da análise poderá ajudar na investigação. O delegado explica que, se confirmado o uso de agrotóxicos, o caso poderá ser considerado como crime ambiental. 

Enquanto isso, a produção de mel está prejudicada já que o mel, que seria feito a partir do que seria recolhido nas caixas, poderia estar contaminado. A Região do Vale do Jaguari, que inclui Mata e mais oito municípios, é responsável pela produção de mais de 900 quilos de mel por ano. A estimativa é do Banco de Dados Geográficos da Uri Santiago, uma das atividades desenvolvidas para o fortalecimento da cadeia apícola na região. 

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