data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Mayara Santos (Divulgação)/
O combate à violência contra a mulher ganhou um reforço em Santiago. Desde o início deste mês, a cidade passou a contar com a Patrulha Maria da Penha, que tem como objetivo dar apoio e fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas para reduzir, principalmente, o número de feminicídios. Na região, Santa Maria e Cruz Alta também contam com o programa.
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De acordo com o major Noé Jesus da Costa, comandante do 5º Regimento de Polícia Montada (RPMon), pelo menos dois policiais militares devem atuar em cada ocorrência - um deles precisa ter o curso de qualificação para o programa e ser do sexo feminino.
Sem a patrulha, a Brigada Militar normalmente só atende a primeira ocorrência e encaminha a vítima para a delegacia para os procedimentos legais. No programa, além de dar apoio no primeiro chamado, a diferença é que os policiais realizam um acompanhamento com a vítima durante todo o período em que as medidas protetivas estão vigentes, fazendo visitas nas residências ou nos locais indicados pelas mulheres.
_ É importante porque mostra o engajamento da Brigada Militar nessa rede de proteção. Nós temos uma atuação específica, realizando o acompanhamento às vítimas assim que o Judiciário defere as medidas protetivas _ explica o major.
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O projeto Patrulha Maria da Penha foi implementado no Rio Grande do Sul em 2012 e já realizou mais de 122,5 mil visitas em todo o Estado e mais de 1 mil prisões por descumprimento de medidas protetivas. Neste mês, outros 37 municípios gaúchos foram contemplados pelo programa, totalizando 84 cidades atendidas.
COMO PEDIR AJUDA
As denúncias de violência doméstica podem ser feitas pelos telefone 190, da BM, pelo Disque 180 e também pela Rede Lilás 0800-541-0803.