Justiça suspende processo contra mãe, que já morou em Santa Maria, suspeita de matar gêmeas

Justiça suspende processo contra mãe, que já morou em Santa Maria, suspeita de matar gêmeas

Reprodução/ Redes Sociais

Morte das irmãs ocorreu de forma semelhante

A Justiça do Rio Grande do Sul determinou que Gisele Beatriz Dias, 43 anos, seja submetida à avaliação psiquiátrica antes da continuidade do processo em que é suspeita de matar as filhas gêmeas, Antônia e Manoela Pereira, de 6 anos, ocorridas em outubro de 2024 em Igrejinha. A decisão do Tribunal de Justiça acolheu pedido da defesa e suspendeu o andamento da ação penal até a conclusão do laudo pericial.

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As mortes das meninas ocorreram com intervalo de oito dias. No dia de 7 de outubro, Manoela passou mal enquanto dormia, foi socorrida e morreu em hospital; em 15 de outubro, Antônia sofreu parada cardíaca enquanto dormia e também morreu no hospital.

 
Laudos preliminares apontaram hemorragia pulmonar e sinais compatíveis com asfixia como causas das mortes, segundo a investigação. Gisele tornou-se ré em janeiro de 2025 e está presa preventivamente desde dezembro de 2024. 

A investigação da Polícia Civil de Igrejinha, comandada pelo delegado Ivanir Caliari, reúne depoimentos e perícias que levaram à conclusão, segundo o inquérito, de que as mortes foram causadas por meio cruel.

A defesa requereu a perícia psiquiátrica para avaliar a imputabilidade de Gisele no período dos fatos. Em Igrejinha, a prisão preventiva de Gisele foi decretada pela Justiça no primeiro momento das investigaçõesA suspensão do processo por determinação do Tribunal impede atos processuais até que o laudo seja concluído.

Documentos do inquérito indicam que, antes dos óbitos das gêmeas, Gisele havia passado por quadro de depressão relacionado à morte de seu filho, Michel Percival Pereira Júnior, de 22 anos, que foi assassinado no dia 7 de novembro de 2022 em um apartamento na Avenida Rio Branco, em Santa Maria, onde a família morava na época.

Esse episódio consta em registros citados pela investigação e foi mencionado pela defesa como parte do contexto que justificou o pedido de avaliação psiquiátrica.

A Promotoria e a Polícia Civil mantêm acompanhamento das diligências e aguardam a conclusão do laudo para novas providências.

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