data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Fabiano Marques (Diário)
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou nesta semana o primeiro balanço do ano da violência no Rio Grande do Sul. Enquanto o número de homicídios no Estado caiu 36,7% em relação ao mesmo período de 2019 - o menor desde 2007 -, a violência contra a mulher disparou: foram 10 mulheres assassinadas, 7 a mais que janeiro do ano passado. Feminicídio é o termo usado para os assassinatos de mulheres que morrem em razão de gênero.
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Os casos aconteceram em Erechim, Parobe, Porto Alegre, São Leopoldo, Campo Bom, Canela, Nova Petrópolis, Torres e Venâncio Aires. Segundo o balanço, das 10 vítimas apenas uma contava com medidas protetivas. Por isso, a necessidade de fazer a denúncia, mesmo que de forma anônima, tanto pelo 190 da Brigada Militar, pelo Disque 100, Disque Denúncia 181 ou no Denúncia Digital 181.
Em Santa Maria, a delegacia que cuida desse tipo de caso é a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), que fica na Rua Duque de Caxias, em frente à Praça Saturnino de Brito. De acordo com a delegada titular, Elizabeth Shimomura, em janeiro não houve nenhum caso de feminicídio na cidade.
- Esse dado que revela que só uma mulher tinha medida protetiva nos mostra o quanto é importante, na primeira ameaça, já procurar a polícia. Na maioria dos casos que é deferido uma medida protetiva, se consegue evitar que a vítima seja assassinada - afirma a delegada.
Santa Maria é a terceira cidade do Estado com mais vítimas de feminicídios
Apesar do alto índice de feminicídio, no Estado diminuíram as tentativas de feminicídio (-27,3%), estupros (-27,2%), ameaças (-10,7%) e lesões corporais (-1,6%) em relação ao mesmo mês de 2019.
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