Caso Taísa: pastor acusado de matar e esconder corpo de jovem grávida é condenado a 31 anos e seis meses de prisão

Caso Taísa: pastor acusado de matar e esconder corpo de jovem grávida é condenado a 31 anos e seis meses de prisão

Foto: Vitor Zuccolo

Carlos Rudinei de Oliveira da Silva foi condenado a 31 anos e 6 meses de prisão pela morte da jovem Taísa Macedo Paula, no dia 12 de junho de 2017. O julgamento foi finalizado na noite desta sexta-feira (26). A sentença foi proferida pelo juiz Ulysses Louzada. 


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Familiares e amigos de Taísa estiveram presentes no prédio da Caixa Econômica Federal da Alameda Buenos Aires, onde funciona a sede provisória do Fórum, e puderam acompanhar, durante toda a tarde, os desdobramentos sobre o caso que chocou a região central do Estado.


O julgamento


Cercados de emoção, familiares levaram faixas mostrando indignação pela morte da jovem, na época com 26 anos. Entre os familiares presentes que aguardavam a liberação para subir ao local do júri, o irmão de Taísa, Dierson Macedo Paula, 37 anos, aguardava em um canto, de cabeça baixa. O semblante abatido refletia os oito anos sem a irmã, com quem convivia diretamente.

O julgamento, que estava marcado para novembro, foi antecipado pela Justiça.


Ao longo da mais de uma hora de fala ininterrupta de Carlos Rudinei, que ficava de costas para o público e de frente ao juiz Ulysses Fonseca Louzada, as pessoas puderam voltar a 2017 e ter detalhes sobre a relação entre os dois, que de acordo com o réu, se iniciou por volta de outubro de 2016.



Relembre o caso

Carlos Rudinei e Taísa mantinham um relacionamento de cerca de nove meses quando, no dia dos namorados de 2017, Carlos Rudinei matou, a marteladas, a jovem, e escondeu o corpo dela na localidade de Rincão da Limeira, no interior de Itaara. O próprio acusado indicou o local às autoridades. A necropsia apontou traumatismo craniano como causa da morte.


Taísa foi assassinada no dia 12 de junho 2017 Foto: Vitor Zuccolo


Desde o acontecimento, Carlos Rudinei respondia em liberdade por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com a qualificadora de feminicídio. O inquérito da Polícia Civil também o indiciou por aborto. As qualificadoras do homicídio incluem motivo torpe, meio cruel, emboscada/traição, além do feminicídio.


O acusado era casado. O irmão da vítima, Dierson Macedo Paula, relatou que o pastor prometia para Taísa que deixaria a esposa. O prazo para o homem assumir o relacionamento era justamente a data do desaparecimento.

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