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Câmeras de banco podem ajudar na investigação de injúria racial na UFSM

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) solicitou as imagens de câmeras de segurança da agência da Caixa Federal do campus em Camobi para auxiliar na investigação de um caso de injúria racial, que teria acontecido na semana passada. As imagens serão analisadas pela 4ª Delegacia de Polícia (4ª DP), que investiga o caso após dois estudantes registrarem um boletim de ocorrência. Os dois alunos estavam em direção da agência bancária, quando um homem que recolhia lixo teria xingado os dois. 

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As imagens do banco podem ajudar porque, de acordo com o vice-reitor da instituição, Luciano Schuch, as imagens da UFSM do local do fato não estão tão próximas. Além disso, o vice-reitor explica que a instituição levantou quais caminhões de coleta de lixo circularam pelo campus no dia em que o fato foi registrado. 

A UFSM aguarda, agora, a conclusão da investigação da Polícia Civil, que vai analisar as imagens para tentar identificar o homem que teria xingado os dois estudantes, conforme explicou o delegado Antônio Firmino de Freitas Neto, da 4ª DP. Como não existem indícios de que a pessoa que fez o xingamento seja servidor, professor ou aluno da instituição, não foi aberto nenhum tipo de procedimento administrativo para apurar o caso. Em nota, divulgada na semana passada, a UFSM disse que está prestando atendimento aos dois estudantes, de 19 e 23 anos, vítimas do caso. 

OUTRAS DENÚNCIAS
Este já é o quarto caso de racismo registrado no período de um ano na maior instituição federal de Ensino Superior do interior do Estado. Em 2017, foram três casos registrados no campus de Santa Maria. O primeiro aconteceu em 17 agosto de 2017, quando uma suástica foi desenhada em uma das paredes do Diretório Livre do Direito (DLD) e virou alvo de inquérito policial.   Um mês depois, em setembro, a sala do DLD foi alvo de nova pichação de cunho racista. Na parede da sala, que fica no prédio da antiga reitoria, na Rua Floriano Peixoto, no Centro, uma frase agride diretamente alunos do curso. Em 21 de novembro do mesmo ano, o alvo foi o Diretório Acadêmico das Ciências Sociais. Os três casos registrados no ano passado são investigados pela Polícia Federal. 

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