Jurandir da Silva Figueiredo, 54 anos, vítima do primeiro latrocínio do ano de Santa Maria, foi sepultado na tarde deste domingo, no Cemitério Ecumênico Municipal.
O crime ocorreu na lancheria Mano Lanches, no bairro Nova Santa Marta na noite deste sábado. A dona do estabelecimento, Rosane de Fátima Miler, 40, falou com o Diário sobre o assalto que resultou na morte do morador. Confira a entrevista:
Diário _ Como foi a ação do assaltante?
Rosane _ Ele (Figueiredo) estava jantando aqui com a família, com a mulher, filha e genro. Veio me pagar e, quando menos esperávamos, entrou um marginal e atirou nele. Foi um estouro forte. Quando vimos o Jurandir estava caído.
Diário _ A vítima reagiu ao assalto?
Rosane _ Acho que quando o Jurandir levantou a mão para me pagar o ladrão pode ter achado que estava levantando a mão para ele (assaltante). Matou primeiro para depois pegar o dinheiro do caixa. A gente trabalhando, não tem nem segurança.
Diário _ Quantas pessoas haviam no local?
Rosane _ Cerca de 20 pessoas entre clientes e familiares.
Diário _ Você conhecia a vítima?
Rosane _ Ele morador antigo, nosso vizinho de muitos anos. Ele me conheceu desde o dia que nasci. Trabalhava em construção e morava em uma pequena chácara.
Diário _ O assaltante usava algo para encobrir o rosto?
Rosane _ Ele estava de touca ninja, capacete e viseira abaixada. Ele estava de roupa de manga comprida.