obituário

Morreu Wilson Moyses de Souza Neves

Fotos: Arquivo Pessoal
O gerente executivo da rede de hotéis Dom Rafael, Wilson Moyses de Souza Neves, 65 anos, sempre será lembrado pela alegria que transmitia por onde passava. Casado por 18 anos com a psicóloga Daniela Trevisan Monteiro, 36, ele era pai de Felippe, 10. Wilson deixou, também, a irmã, Solange, e os sobrinhos Eugen, Daniel, Márcia e Lucas.
Wilson e Daniela se conheceram em 1988, quando ele se mudou de Porto Alegre para o Coração do Rio Grande com a finalidade de administrar as obras de construção do Elegância Center Shop.

Para Daniela, fica a saudade daquele que, além de marido, era um grande amigo e companheiro para todas as horas.
- Ele era meu porto seguro. Dividíamos todas as tarefas. Wilson estava sempre pronto a me ajudar - diz Daniela.
Daniela conta que Wilsinho, como era carinhosamente chamado pelos familiares e amigos, foi um pai exemplar.
- Wilson era o melhor pai que Felippe poderia ter. Ele sabia impor limites com carinho e paciência. Nosso filho era tudo para ele - conta Daniela.
Nascido em Curitiba, o gerente administrativo era reconhecido em Santa Maria pelos trabalhos que exerceu como produtor cultural. Daniela refere-se ainda ao bom humor do marido:
- Ele gostava de contar piadas e tinha o dom de aconselhar a quem precisasse dele. Em casa, gostava de tocar violão, cantar e brincar com Felippe. Wilson alegrava a nossa vida e deixava nossos dias leves.
Para o cunhado e compadre Sidney Prochnow, 68, ficam as lembranças de uma amizade de mais de quatro décadas:
- Ele estava sempre de bem com a vida. Ninguém ficava triste perto dele. Era uma pessoa do bem, todo mundo gostava do Wilson. Além disso, ele era responsável e trabalhador.
Sidney conta que sentiu-se honrado ao ser convidado para ser padrinho de Felippe.
- Wilson e Daniela me escolheram como padrinho por confiarem em mim. Minha tarefa agora é auxiliar meu afilhado em tudo o que for possível - diz Sidney.
Ainda de acordo com o compadre, Wilson era querido com todos que trabalhavam com ele na danceteria Absinto Hall, da qual foi gerente por mais de 10 anos. Na rotina profissional, sabia exigir profissionalismo e responsabilidade na medida certa.
- Nos últimos anos, Wilson, Daniela e Felippe passaram o Natal em minha casa, em Porto Alegre. Com certeza, ele já faz falta para nós - lamenta Sidney.
O amigo Augusto Cesar Manica, 70 anos, produtor rural, diz que Wilson era pacificador, generoso e resolutivo. Ele relembra a coragem do curitibano ao assumir a reconstrução do Elegância:
- Wilsinho nos foi recomendado para administrar as obras do Elegância Center Shop. O desafio consistia em transformar uma loja de departamentos, que funcionava há 30 anos, com dois mil metros quadrados, em um shopping center, no prazo de 120 dias para inauguração. Era necessário desmontar tudo e reconstruir. Quando perguntei ao Wilsinho se ele assumiria o desafio, ele pensou bem e respondeu que dava para fazer, mas que precisaria trabalhar em dois turnos, todos os dias e todas as noites. Era uma missão muito difícil, mas ele fez. Wilson orientava várias equipes ao mesmo tempo. Foi um competente profissional e um amigo fiel.
Wilson Moyses de Souza Neves morreu em 8 de abril na Unidade de Pronto Atendimento de Santa Maria (UPA), devido a uma parada cardiorrespiratória. Ele foi cremado no Memorial Crematório e Cemitério Dom José, em Santa Rosa.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Morreu Genoé Mendes Costa Anterior

Morreu Genoé Mendes Costa

Morreu a dona de casa Geny Charão Tolves Próximo

Morreu a dona de casa Geny Charão Tolves