Fotos: Arquivo Pessoal
O policial militar Bortolo Roberto Pussulino Piasson, 69 anos, era dedicado ao trabalho, aos esportes e à família. Disciplinado no que se refere a atividades físicas, tinha o esporte como estilo de vida. Na região central do Estado, o policial jogou em vários times de futebol, pelo lazer e bem-estar.
Da união de 45 anos com a dona de casa Régia Marta, 71 anos, vieram os filhos Fagner, 38 anos, e Ana Luisa, 35, e os netos Gabriel, 14, Caio, 1 ano e 7 meses, e Guilherme, 7 meses.
Piasson era colorado fanático. Motivo pelo qual levava flautas saudáveis na família, já que todos os outros integrantes eram gremistas. Torcedor apaixonado, acompanhava de perto os lances do time, no estádio Beira-Rio ou pela televisão.
Nascido e criado em Santa Maria, Piasson morava no Bairro Passo D'Areia. Ele costumava viajar constantemente a Porto Alegre para visitar aos filhos.
- O pai ficou os últimos quatro meses conosco, na Capital gaúcha. Com os netos, brincava todos os dias. Eles eram os xodós do avô. Com ele, a alegria e as risadas eram garantidas - recorda a filha.
Além das viagens para Porto Alegre, Piasson gostava de conhecer outros locais. Ele costumava passar o veraneio em uma casa de praia no Litoral gaúcho, em Cidreira. Além de jogar futebol, Piasson adorava se exercitar na academia.
- Se não estava em casa, sabíamos que ele estava na academia. O Roberto era ativo, não ficava parado - diz o irmão João Carlos Pussulino Piasson, 65 anos.
Além de João, Piasson tinha mais quatro irmãos: Jônatas, Irene, Edison e Natálio.
Por mais de 30 anos, o policial atuou na Brigada Militar, dirigindo viaturas nas rondas em Porto Alegre. O sonho dele era atuar na segurança pública e, conforme a família, honrou a farda.
- Ele saiu reformado com muitos elogios. Nunca ouvi o pai dizer que queria ter outra profissão - lembra Ana Luisa.
Piasson era pai e avô presente e fazia questão de participar da educação dos filhos e dos netos. À família, o policial militar reformado deixa o legado de honestidade e o exemplo de quem batalhou pelos sonhos e aproveitou a vida ao máximo.
- Ele fazia muitos planos. Adorava viver. Está sendo bem difícil. A saudade que ele deixou em nós é muito grande - emociona-se o irmão João.
Piasson passou a tarde de sábado, 3 de novembro, jogando futebol. Ao chegar em casa, foi tomar banho e sofreu um mal súbito. O irmão tentou salvá-lo, mas Piasson já havia falecido. Ele foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria, no fim da tarde do dia 4.
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122
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