Morreu Plínio Luiz Kieling

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Plínio Luiz Kieling, 68 anos, nasceu em Caibaté, município da Região Missioneira do Rio Grande do Sul. Tinha quatro irmãos. Era casado com Margarida Kieling, com quem teve três filhos, Rodrigo 43, Rudine, 40, e Roger, 36. Era avô de Maria Luiza, Julia, João Vitor, Estella e Nicolas. Plínio e Margarida moravam no Bairro Nonoai, em Santa Maria.

Ao longo da vida, trabalhou com várias atividades, sendo as principais agricultura e construção civil. Gostava de estar com a família e com os amigos, de ouvir música e de cantar. Ele cantava em corais e, por último, fazia parte do Coral da Medianeira, atividade que gostava bastante.

Familiares recordam de Plínio como um homem que sempre valorizou honestidade, trabalho, família e os amigos verdadeiros.

_ Fica a lembrança das reuniões de domingo, dos almoços em família. Ele foi um grande companheiro, um ótimo esposo. Para nós, foi exemplo de pai. Soube criar e educar os filhos _ descreve Roger.

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Já Margarida, companheira de 51 anos de convivência desde o namoro, lembra que, em agosto do ano passado, o casal comemorou aniversário de 45 anos de casamento em uma grande festa reunindo diversos amigos.

_ Ele tinha uma chácara na Estância do Minuano, onde gostava de ir, criava bichos. Ao meio- dia ele vinha em casa, almoçava, tomava café e chimarrão comigo. Tínhamos uma parceria muito grande _ emociona-se a esposa.

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O vizinho de Plínio, Antônio Ângelo Darol, 74 anos, também fala da amizade de mais de duas décadas com ele. Ele conta que, mesmo que tenham sido comerciantes concorrentes, os dois firmaram laços fortes.

_ Nunca discutimos. Sempre ajudamos um ao outro. Foi uma perda muito grande para mim. Plínio era um homem sério, honesto nos negócios. Vai fazer muita falta.

Plínio morreu em 6 de janeiro, vítima de câncer no pulmão. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Santa Rita em Camobi.