Morreu o gabrielense Cláudio Rodrigues Borges

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: arquivo pessoal

O cabelereiro Cláudio Rodrigues Borges, 44 anos, nasceu em São Gabriel, onde sempre morou. Filho de Norma Terezinha Rodrigues e Claudionor Gomes Borges, ele teve 17 irmãos, Roberto, Gilberto, Norberto, Adalberto, Mara, Marilei, Magda, Adriana, Claudia, Márcia, Lisiane, Jeferson, Ricardo, Marco, Andreia, Marioli e Elisa. 

Cláudio teve três filhos, Iasmin, Alison e Bianca, e uma neta, Cecília. 

O gabrielense trabalhava no ramo desde que ganhou um curso do pai e do padrinho, há 30 anos, sendo sua primeira profissão. 

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Conforme Claudia, o irmão era um cabelereiro de mão cheia e amava o trabalho. A outra paixão de Cláudio era frequentar festas e bailes, para dançar, "um pé de valsa". 

- Lembro dele brincalhão e bastante vaidoso. Éramos muito próximos e eu o amava imensamente. Sempre sentirei saudade ao imaginar que ele poderia envelhecer conosco, os irmãos - diz Claudia. 

A irmã Márcia guarda inúmeras recordações boas, como os momentos juntos, em aniversários, férias e quando mais o tempo permitia: 

- Somos uma família grande e com incontáveis qualidades. Somos fortes, sonhadores e lutamos pelo que acreditamos... 

Ela conta que, além de cabelereiro, Cláudio trabalhava empalhando cadeiras e já havia exercido outros serviços, um batalhador: 

- Tinha uma personalidade geniosa, era festeiro e um bom pai. Ele me ensinou que a vida é linda e que temos de viver o hoje, amando e perdoando, embora sejam tarefas difíceis. Eu o chamava de "meu guri" e, hoje, é minha estrela, que nunca deixarei de amar.

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Para Andréia, que mudou de cidade ainda na juventude, as lembranças mais marcantes com o irmão são da convivência na infância: 

- Ele era um menino levado, adorava correr e brincar. Como nosso pai faleceu cedo, Cláudio, como mais velho que eu, se sentia com a obrigação de me proteger. Lembro deste cuidado e zelo. 

A família agradece às amigas Mere e Gladi, que cuidaram de Cláudio.

Cláudio Rodrigues Borges morreu, em 13 de maio, devido a uma infecção generalizada, um acidente cardiovascular (AVC) e isquemia. Ele foi sepultado no Cemitério Municipal de São Gabriel.