data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo Pessoal
O comerciante Francisco Leoni Gonçalves da Silveira, 81 anos, nasceu em São Luiz Gonzaga. Ainda criança, Francisco mudou-se para Restinga Sêca e, em seguida, para Santa Maria, junto da família formada pelos pais e dez irmãos. No Coração do Rio Grande, Francisco sempre morou no Bairro Urlândia, na região sul da cidade.
Francisco era casado com a aposentada Dalia Romero da Silveira, 82 anos, e teve dois filhos, Edson, 52, e Cleiton Romero da Silveira, 42, e duas netas, Natalia e Tássia.
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O são-luizense gostava de pescar e jogar bocha, conforme Edson.
- O pai era o tipo de pessoa que, mesmo que estivesse doente, estava sempre feliz, assoviando e cantando. Não tinha o hábito de reclamar - comenta, emocionado, o primogênito.
Ativo, Francisco gostava muito do trabalho. Ao longo da vida, o comerciante teve bar, armazém, trailer de cachorro-quente e lancheria.
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Ao se aposentar, ele passou a vender bilhetes da Mega-Sena. Geralmente, passava por empresas oferecendo bolões e, quando fazia os jogos, levava os resultados para os clientes. Para isso, o idoso caminhava, todos os dias, da Avenida Presidente Vargas à saída do Bairro Passo das Tropas, lembra Edson.
- Com a família, ele foi sensacional. Era presente e prezava estar junto de nós. Foi um paizão - diz o filho.
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Edson sempre vai lembrar de tudo o que aprendeu com o pai.
- Ele nos ensinou que as maiores riquezas são o trabalho e a honestidade. Muito preocupado com a integridade da área financeira, não devia nada a ninguém. Foi exemplo neste quesito.
Cleiton, que mora em Itajaí, Santa Catarina, recorda, com ternura, a última vez que o pai o visitou:
- Ele tomou o primeiro banho de mar na praia de Cabeçudas, em Itajaí. O pai ficou muito alegre. Insisti até ele perder o medo do mar e até subiu nas pedras da praia comigo.
Francisco Leoni Gonçalves da Silveira morreu em 12 de dezembro de 2019, devido a um infarto fulminante. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.