obituário

Morreu músico Izidio Antonio Mainardi

Fotos: Arquivo Pessoal
Izidio, 83 anos, em foto com a família

Aos 10 anos, Izidio Antonio Mainardi precisou assumir o lugar do pai, que estava doente e trabalhar na lavoura para ajudar a mãe e os irmãos. Muito responsável e batalhador, Mainardi, que morreu aos 83 anos, ensinou os filhos a trilharem o caminho do bem e a não se deixarem entristecer pela rigidez da vida. Apesar das batalhas que enfrentou desde cedo, Mainardi era uma pessoa muito alegre e adorava contar piadas. 

- Tinha piadas bobas que só o pai sabia deixar engraçadas, pelo jeito dele de contar. Ele também gostava de contar histórias e só aceitava fazer algo na vida se soubesse que sairia bem feito. Ele sempre foi muito detalhista em todos os aspectos da vida dele - diz a filha Jocélia, 45 anos. 
Mainardi também era pai de Marlei, 58 anos, Carmen, 57, Mariza (já falecida), Paulo, 52, Claudia, 42, e Gracielli, 41. Ele tinha 10 netos, os quais fazia questão de reunir aos finais de semana e em datas comemorativas.
Por 59 anos, ele foi casado com Dominga Erny Panno Mainardi, 83 anos. De acordo com os filhos, o pai fazia questão de celebrar o amor do casal e os anos de convivência entre eles com festas anuais. Além disso, a cada cinco anos, ele reunia todos os parentes, sempre no mês de julho, para renovar os votos de casamento com Dominga.
A filha Gracielli também lembra da grande paixão do pai por músicas gaúchas e italianas. O amor pelas canções era tanto, que o idoso fez questão de aprender com o tio José Figuera a tocar acordeão. 
Aos 80 anos, Mainardi gravou dois cds instrumentais, sendo um deles com as composições do tio e o outro com suas músicas autorais. A voz do idoso era emprestada ao Coral Ricordi D'Italia, localizado no Bairro Camobi, onde ele morava. Desde março de 2016, ele era o presidente do Coral e, em março de 2018, passaria o cargo.

- Eles faziam eventos e apresentações em vários lugares. A música era a grande paixão do meu pai. Ele também era um ótimo pé de valsa. Quando a mãe não dançava com ele, ele dançava sozinho mesmo e se divertia muito - conta a filha Gracielli.
Aos 50 anos, Almeida largou a profissão em um engenho de arroz, que mantinha em sociedade com o irmão Elvio, e começou a cuidar de uma fazenda em Formigueiro. No local, ele cultivava frutas, consertava máquinas, cortava grama e fazia vinho. Sua produção era quase toda doada aos amigos e Organizações não Governamentais (ONG).
Mainardi deixa um legado de coragem, afeto e força para a família e para os amigos queridos. Ele ficou internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo por quatro dias e, em 16 de janeiro, morreu em decorrência de um tumor no cérebro. O idoso foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério de Arroio Grande, distrito de Santa Maria.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para [email protected] ou pelo telefone (55) 3213-7122

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