Fotos: Arquivo Pessoal/
Um amigo para todas as horas e uma pessoa que sempre demonstrava os sentimentos. É assim que amigos e familiares descrevem o motorista de caminhão Jairo Glademir Sarturi da Silva, 48 anos. Casado com a diarista Maria Salete Padilha da Silva, 51 anos, ele deixa quatro filhos, Renato, Franciéli, Alison e Naiara e, oito netos, Victor, Tailan, Braian, Kimberling, Otávio, Miguel, Kauana, Henry e Isabely, que está para nascer.
Salete lembra que o marido adorava esperá-la no fim do dia para conversarem. Gostava, ainda, de um bom churrasco na companhia da família ou dos companheiros de pescaria, lazer que era indispensável para o caminhoneiro. Mas o que mais emociona a diarista é lembrar que o hábito principal do marido era demonstrar o quanto a amava. Para isso, ela garante, ele não economizava em carinho, atenção e cuidados.
Torcedor do tricolor gaúcho, segundo Salete, a cada gol do Grêmio, Silva vibrava. Ela recorda que o marido era rigoroso no tratamento com a família, tanto na forma de dar carinho, quanto no jeito de chamar a atenção. Mas, acima de tudo, ela lembra que ele foi um pai presente em todo o tempo.
Para a filha Franciele, 25 anos, o pai foi o melhor amigo.
- Ele sempre dizia para nós: o Senhor é meu pastor, nada me faltará. Jamais irei esquecê-lo e só tenho a agradecer por ele ter sido o meu pai. Ele foi o primeiro amor que conheci - diz. Para o compadre Aldoíno Nascimento Lima, 48 anos, o falecimento de Silva deixa um grande vazio. Eles se conheceram há 41 anos, no Ensino Fundamental. De lá para cá, foram colegas de profissão, serviram juntos ao Exército e se tornaram compadres.
- Era um amigo para todas as horas. Nada era difícil para o Jairo. Fica a lembrança de uma pessoa que nunca estava triste e que jamais usava as palavras "não posso" ou "não vou". Estou com muita saudade dele - conclui Lima.
No último dia 11 de novembro, Silva estava na companhia da mulher e do filho Alison quando passou mal, sofreu um infarto e não resistiu. Ele morreu em casa e foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Municipal de Dilermando de Aguiar, cidade onde nasceu.
Morreu nordestino Leonel Marinheiro da Silva
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3221-1616