obituário

Morreu martinhense Merenciano Amaral Canabarro

Fotos: Arquivo Pessoal

Conhecido como "Seu Dêncio", Merenciano Amaral Canabarro, 88 anos, tinha o costume de tomar chimarrão todas às manhãs ouvindo músicas gaúchas no rádio que levava por onde ia. O idoso foi casado com Maria Eucy Coelho Canabarro (falecida há 10 anos), com quem teve 11 filhos, 22 netos e 12 bisnetos.

Há, aproximadamente, quatro décadas, o casal se mudou de São Martinho da Serra para morar na Vila Prado, no Bairro Juscelino Kubitschek, em Santa Maria, local em que deram continuidade à criação dos filhos e acompanharam o crescimento dos netos e dos bisnetos.

- O pai era bem independente. Ia receber a aposentadoria, fazer compras no mercado e pagar as contas sozinho. Ele prezava muito pela liberdade, mas não dispensava a companhia dos filhos. Como morávamos ao lado da casa dele, eu e meus irmãos estávamos sempre por lá - diz o filho Adelar Francisco Canabarro, 55 anos.

Seu Dêncio adorava ler a Bíblia e frequentava a Igreja Pentecostal. Além disso, ele também lia jornais e revistas.

- Ele ficava tão animado quando chegava visitas! No dia a dia, tocava gaita e passava o dia na companhia da família. Por ele, a casa estava sempre cheia - conta a nora Rosangela Parode Canabarro, 45 anos.

O idoso ajudou também na criação dos netos. Entre eles, o educador físico Juliano Canabarro, 29 anos. Para ele, Merenciano foi mais do que avô:

- Ele foi minha referência de pai. Ajudou minha mãe durante todo o meu crescimento. O "Guri", como eu o chamava, me tratava como filho. Ele adorava sentar próximo às árvores da casa dele e contar os causos da infância e da adolescência. O futebol também não podia faltar. O vô era torcedor do Internacional, de Porto Alegre. Em meios às conversas, não podia faltar o chimarrão. Ele gosta que eu preparasse o mate para nós.

Juliano lembra ainda das risadas e da alegria do avô:

- Acima de tudo, éramos muito amigos - recorda o neto.

Generosidade, honestidade e persistência são outros atributos que caracterizavam o idoso. Ele foi também referência de lealdade para os amigos que fez por onde passou. Além disso, coragem para batalhar pelos objetivos não faltava a Canabarro, valor esse que transmitia aos de casa.

Por 16 anos, o idoso fez tratamento oncológico no Hospital Universitário de Santa Maria. Ele também recebeu cuidados das equipes médicas do Hospital Casa de Saúde, sempre acompanhado e atendido pelos familiares.

- Por ter o coração tão grande e tantos valores, ele nos deixa imensas saudades - emociona-se Juliano.

Depois de passar 15 dias internado no Hospital Casa de Saúde, Canabarro faleceu em 10 de outubro. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério de Água Negra, em São Martinho da Serra. A família preferiu não divulgar a causa do falecimento.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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