obituário

Morreu Idi da Silva Godoy

Filha do ferroviário e goleiro do Riograndense João Rodrigues da Silva, o Tatu, e da dona de casa Maria Gregória da Silva, Idi da Silva Godoy, conhecida como Dona Preta, nasceu e cresceu em Santa Maria. Irmã de Neri Rodrigues da Silva (falecido), ela era uma das moradoras mais antigas do Bairro Carolina.

No coração do Rio Grande, conheceu Dirceu Ilha Godoy (falecido), com quem foi casada por quase 50 anos. Dessa união, vieram seis filhos e mais um do coração: Valmir, Elaine (falecida), Marta, Ricardo (falecido), Alice, Vilceu e Gustavo. Ela também teve nove netos e 12 bisnetos.

Dona Preta estudou até o primário e depois foi ajudar nas tarefas em casa. Depois de ter seus filhos, trabalhou em diversas empresas como os antigos hotéis Pirajú e Jantzen, Hospital de Caridade e extinta Ulgade Móveis. Sua mãe, Maria Gregória, era quem a ajudava a cuidar dos filhos enquanto estava fora.

- Ela deixa a marca de mulher guerreira, batalhadora, que adorava a família que tinha. Sempre muito preocupada com todos, teve muitos momentos bons com a família. Mesmo com momentos tristes, como na perda de meu pai em 2022, dois dos meus irmãos, em 2010 e 2019, e da minha mulher em julho do ano passado, ela sempre foi forte. Ela tinha alguns problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, mas estava bem, nunca imaginávamos que a perderíamos para este vírus maldito - conta o filho Vilceu Godoy.

Ela gostava muito de viajar e passear, e sempre ia para a praia, principalmente para Capão da Canoa, que era seu lugar favorito. Quem sempre a levava era a filha Marta, que fazia todas as suas vontades. Os filhos a consideravam uma mãezona, e sua maior paixão era ter todos debaixo de suas "asas".

- Minha mãe dava um dedo para estar viajando, ela conheceu muitos lugares, sempre levada pela minha irmã. Ela era o alicerce da nossa família, mesmo com muitas dificuldades e perdas, ela nunca desistiu de nada, nunca se abalou - comenta a filha Alice Medianeira Godoy.

Idi da Silva Godoy faleceu em 22 de fevereiro de 2021, vítima da Covid-19. Ela foi sepultada no dia seguinte, em 23 de fevereiro, no jazigo da família no Cemitério Ecumênico Municipal.


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