Morreu Euclides Farias Fernandes

O carpinteiro aposentado Euclides Farias Fernandes, 80 anos, foi casado com a dona de casa Cleci Borges Fernandes, com quem teve dois filhos, Luis Claudio Borges Fernandes, 53, e Luis Alberto, 51, cinco netos, Luis Carlos, Lucas, Felipe, Henrique e Thaís. O santa-mariense adorava brincar com as bisnetas, Estela, Manuela e Isabeli. 

Luis Claudio, 53 anos, seguiu a profissão do pai. Ele conta que o ofício é de família, visto que o avô também era carpinteiro. 

- Meu pai era apaixonado por madeira. Gostava muito do que fazia. Além disso, ele era inspirador. Chegou a escrever mais de 50 canções cristãs, sendo que 12 foram registradas. 

Para Luis Claudio, ficam as lembranças de alguém, que além de pai, foi um amigo para todas as horas: 

- Tranquilo e paciencioso, o pai gostava de conversar, cantar e tocar violão. Ele gostava também de futebol e torcia para o Tricolor Gaúcho.  O pastor Leonel Cruz, 55 anos, conhecia Euclides há mais de uma década.

Para ele, além de ter o dom de escrever lindas canções, o amigo se destacava pelo exemplo de conduta: 

- Euclides foi um bom amigo. Por onde passava, ele deixava boas referências devido ao bom caráter e sabedoria. Euclides era o membro de igreja que 

todos pastor deseja ter por perto. Uma pessoa leal como ele deixa uma lacuna e muita saudade. Mais do que um irmão de fé, ele era como um familiar. 

O exercício da fé fazia parte da rotina do aposentado. O neto Luiz Carlos, 30 anos, conta que o avô gostava de fazer orações pelos amigos e familiares:

- Geralmente, o vô era quieto. Ele falava o essencial. Tinha uma palavra certa para cada situação. Era um grande conselheiro. Com certeza, sentiremos muito a ausência dele.

Luis Carlos acrescenta que o avô era generoso. Perto dele, ninguém ficava sem ajuda. Com simplicidade, segundo o neto, Euclides estendia a mão a quem precisasse dele.

- Ele e a minha avó trouxeram a fé para a família. O respeito que ele dedicava Deus é o legado em nós.

O neto também lembra que Euclides gostava de pescar:

- Assim que fazia calor, meu avô arrumava os materiais dele e convidava meu pai para irem pescar no Passo do Verde, onde cresceu. Ele tinha muitas lembranças da infância e adorava contar para nós.

Dedicado a servir na congregação, Euclides foi tesoureiro da Igreja do Evangelho Quadrangular, integrava o diaconato e participava das atividades do departamento masculino do local.

Devido a complicações de um AVC, Euclides Farias Fernandes esteve internado por 15 dias no Hospital Casa de Saúde, onde morreu em 12 de abril. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério de Pau a Pique, no Bairro Passo das Tropas, em Santa Maria. 

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