obituário

Morreu doceira Maria do Carmo Leite Amaral

Fotos: Arquivo Pessoal


A aposentada Maria do Carmo Leite Amaral, 81 anos, era daquelas pessoas que se alegravam com as coisas simples e essenciais da vida: a companhia de pessoas queridas, um belo risoto e um doce de leite ou de abóbora, de preferência, os feitos por ela. Sempre cuidadosa com a aparência, adorava se arrumar, pegar o ônibus para fazer um passeio na cidade ou uma visitinha às amigas. Em casa, além de cozinhar com excelência, entretinha-se em meio às costuras, feitas com muita delicadeza para agradar os netos.
Segundo o único filho de Maria do Carmo, Gedeon Soares Leite, 52 anos, a mãe era uma doceira de mão cheia. Ambrosia, doce de abóbora, batata ou laranja, geleias de vários sabores. Quem fosse visitar a aposentada, deveria estar pronto para se deliciar com os quitutes, sempre oferecidos com um sorriso largo no rosto. 
- A mãe não reclamava da vida. Acreditava que havia saída para tudo. Há 15 anos, ela havia vencido um câncer que voltou recentemente. Mesmo assim, tinha esperança de ficar boa e viver mais tempo. Enfrentou a doença com coragem e, consciente do seu estado, faleceu em casa, segurando a minha mão e as mãos de Nássara, minha primogênita. 
Além de Nássara, 21 anos, Geisson, 17 anos e Naíssa, a caçulinha da família, 2 anos e 4 meses, também eram netos de Maria do Carmo.
- Aos nove anos, decidi morar com a vó e foi um tempo muito feliz. Cuidávamos uma da outra, conversávamos, éramos mais do que avó e neta. Ela era tão alegre! Lembro que esperava eu chegar da aula para me contar a novela. Ela vivia só para nós - conta.
A funcionária pública Angélica Oliveira Leite, 40 anos, mãe de Nássara e Geisson, afirma que a vontade de viver de Maria do Carmo era contagiante. Com ela, Angélica aprendeu a cozinhar e a preparar pratos variados.

A editora de imagens Adriana Miranda, 48 anos, mãe de Naíssa, define a sogra, com quem aprendeu a fazer doces, como uma pessoa muito alegre e que tinha um amor imenso pelos netos.
- Antes do agravamento da doença, ela era dinâmica, disposta a ajudar, adorava arrumar a casa e sua ligação com a família era admirável - lembra.
Em consequência de complicações de um câncer de intestino, Maria do Carmo faleceu em casa, no dia 23 de janeiro. Ela foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, no dia seguinte. 

Morreu massagista do Inter-SM Juarez da Costa Marinho

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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