obituário

Morreu bancário aposentado Paulo Accetta Erguy

Fotos: Arquivo Pessoal


O bancário aposentado Paulo Accetta Erguy, 71 anos, nasceu em São Gabriel, onde conheceu a esposa e professora aposentada Mariuza França Erguy, 69. Os dois tiveram um filho, Guilherme França Erguy, 39. O casal se conheceu ainda na graduação, quando Erguy cursava Economia, e Mariuza, Letras, na Universidade Federal do Pampa. Eles namoraram por um ano e noivaram por mais um. Casados há 45 anos, os dois se mudaram para Sobradinho a trabalho, onde viveram por 13 anos. Quando Erguy se aposentou, a família se mudou para Santa Maria, para o filho poder estudar.

Por mais de 20 anos, Erguy trabalhou como sub-gerente no Banco do Brasil, onde fez amigos com os quais gostava de conversar. O aposentado era mais reservado, mas era bem próximo da família e dos amigos. Mais caseiro, Erguy aproveitava ao máximo os momentos com os familiares e adorava brincar com o neto Miguel Kozoroski Erguy, 3 anos. Uma das brincadeiras favoritas do avô era rolar o pequeno na cama e lhe fazer cócegas.

Avô e neto também se divertiam muito com a cachorrinha da família, Lola, que conviveu com Erguy por 16 anos. Ela era o grande xodó do aposentado e não levantava da cama até que o tutor brincasse com ela. O bichinho de estimação era sempre parceiro das aventuras vividas pelo avô coruja e o neto.

- Meu sogro e meu filho eram bem amigos e muito apegados. O Paulo tinha muito orgulho do neto e queria vê-lo sempre feliz. Ele não dispensava mimos para o nosso pequeno - diz a nora, Carla Pacheco Kozoroski, 31 anos, que conviveu com o sogro por mais de uma década e mantinha uma relação de amizade e carinho com ele.

O aposentado foi descrito pela família como sendo um homem muito brincalhão e conversador, mas de personalidade forte e com uma teimosia inigualável. Erguy também era, segundo os familiares, uma pessoa bastante detalhista e sensível.

Conforme a mulher, ele era muito honesto e, por conta disso, acreditava que todas as pessoas também eram corretas. Sempre presente na educação do filho e do neto, Erguy incentivou muito Guilherme durante toda a graduação em uma instituição de Santa Cruz do Sul.

- Quando o Guilherme estava morando longe, o Paulo estava sempre lá com ele para cozinhar e ajudar o nosso filho. Nós nos revezávamos para ir, mas ele era incansável nos cuidados com a nossa família. Sempre deixava o serviço da casa em dia e ajudava muito a mim e ao Gui em todas as nossas tarefas - emociona-se Mariuza.

Além de valorizar a união da família, Erguy não dispensava uma reunião com os amigos. Todas as quartas-feiras, ele saia com a turma para celebrar a vida e para conversar. O aposentado também passava grande parte do tempo livre na cozinha. As especialidades dele eram o churrasco, a lasanha, o filé à parmegiana e o mocotó.

- Não tenho nem como descrever o gosto da comida dele de tão boa que era, nunca me cansava de elogiar seus pratos. Não importava o que ele fazia, sempre ficava muito gostoso. Eu dizia que vinha recheado de amor - diz a mulher.

Um dos grandes ensinamentos que o idoso deixou para a família foi o de que a vida passa muito rápido e que é preciso aproveitar cada segundo junto das pessoas que se ama.

O aposentado precisou ficar por seis dias internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo e morreu em 22 de março. O desejo de ser cremado foi atendido pela família no seguinte, no Crematório Dom José, em Santa Rosa. A família não quis divulgar o motivo do falecimento.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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