Morreu agropecuarista Dalvenir dos Santos

Fotos: Arquivo Pessoal

Apaixonado por Santa Maria, cidade em que nasceu, Dalvenir dos Santos, 57 anos, também tinha um grande amor pela lida no campo. Casado com Maria de Fátima Neves dos Santos, 50, por cinco décadas, ele era pai de Rafael, 28, Henrique, 26, e Cristian Neves dos Santos, 18. Santos também era avô de Yago, 4, e Pedro Henrique, 1 ano e meio, que eram os xodós dele.

O agropecuarista estava há 14 anos no ramo, em um estabelecimento próprio que mantinha em Cruz Alta desde 2004. Mas, por muitos anos, ele trabalhou como caminhoneiro, viajando para o Sudoeste do Brasil, conforme dia a família, ele só parou quando assumiu a gerência de uma empresa agrícola. Mesmo com o comércio em outra cidade, Santos não deixava de visitar Santa Maria, de onde se mudou aos 23 anos.

- Ele vinha toda a semana para a cidade para ficar com a família. Estava sempre junto de todos nós - recorda o filho mais novo.

Além de passear pela cidade, ele também adorava ficar na casa da irmã Mareli dos Santos e do cunhado Sadi Zuliani, que fica em Arroio do Só, distrito da cidade.

De acordo com a família, Santos adorava estar em contato com a natureza e tinha um grande conhecimento sobre a alimentação de animais que criava.

Filho de Olivia Milani e João dos Santos, o agropecuarista também trabalhou por muito tempo ajudando o pai que atuava no ramo da carpintaria.

De acordo com o filho Cristian, Santos tinha o semblante sério para quem não o conhecia. Mas era muito divertido e brincalhão em família. Cristian diz, ainda, que Santos criou os três meninos com muita rigidez e os ensinou a serem honestos e íntegros.

- O pai zelava muito pela união da família. Antes de ele ir para o hospital, nos falou a seguinte frase: "Não se esqueçam: a família deve se manter unida", e nós vamos levar isso conosco - afirma Cristian.

Santos gostava de pescar com os parentes e tinha por hábito ir até a fronteira com o Uruguai, no sul do Estado, para isso.

Ainda segundo a família, ele prezava muito as amizades que fazia. No Bairro de Fátima, em Cruz Alta, fez grandes amigos, entre eles o casal Daiane da Cruz Machado, 36 anos, e Valdir Mihl Frehlich, 47. Eles tomavam chimarrão juntos de manhã e à tarde e, nesses momentos, jogavam conversa fora e se divertiam.

- O seu Dalvenir era muito brincalhão. Mesmo quando estava um pouco bravo, ria de si mesmo e sorria conosco. Ele era uma pessoa muito amiga e que se dava muito bem com minha família. Era um prazer recebê-lo em casa - conta Daiane.

O time de futebol do coração de Santos era o Internacional de Porto Alegre. Ele não perdia nenhuma partida do time.

Santos precisou ficar internado por quatro dias no Hospital São Vicente de Paula, em Cruz Alta, em razão de uma crise de enfisema pulmonar. Ele faleceu em 19 de maio, em decorrência de falência de múltiplos órgãos. Ele foi sepultado em 20 de maio, no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria.

Morreu a agricultora Aracy Marafiga Quaiatto

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO

Funerária Cauzzo

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20/05
Marlene Matte, aos 65 anos, foi sepultada no Cemitério São José, em Santa Maria

22/05
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Ledovino Michelotti, aos 63 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Terezinha, no distrito de Palma, em Santa Maria

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122