obituário

Morreu a doméstica Maria Clemar Bianchi Lourenço

18.398

Foto: arquivo pessoal

Maria Clemar Bianchi Lourenço, 63 anos, nasceu em 19 de fevereiro de 1956 em Canela, na Serra Gaúcha. Ela foi criada ao lado de oito irmãos, em uma família descendente de imigrantes italianos.  

No início da vida adulta, Maria começou a trabalhar como doméstica, na casa de uma família em Porto Alegre. Alguns anos depois, ela conheceu o ex-marido, o autônomo Jorge Luiz Lourenço, 60 anos. Em seguida, o casal comprou um terreno em Canoas, na região metropolitana da Capital. Maria teve uma única filha, Luciana, 38, e duas netas, Isadora, 10, e Isabelli, 9.

Em Canoas, ela trabalhou como funcionária pública, atuando como auxiliar de serviços gerais em diversas escolas da cidade. Quando a filha Luciana se casou e, devido à profissão do marido, mudou-se par Santa Maria, a idosa, para acompanhá-la, trocou Canoas pelo Coração do Rio Grande. A mudança ocorreu em 2016, e ela passou a morar no Bairro Patronato.

Foto: arquivo pessoal
Com a família

Luciana lembra que a mãe era bastante carinhosa. Nos momentos em família, gostava da mesa farta, com produtos, que, muitas vezes, ela mesma fazia, como a deliciosa massa caseira que era uma de suas especialidades. Ela acrescenta que a mãe a ajudou na criação das duas filhas, mesmo já enfrentando o Mal de Alzheimer.

- Minhas amigas gostavam muito dela. Com minha mãe, aprendi a cozinhar e a fazer tricô - emociona-se a filha.

Entre as atividades de lazer de Maria, estavam costurar e escutar música gaúcha. O artista favorito dela era João Chagas Leite. Em casa, a idosa costumava brincar com as netas, para quem sempre deu todo o amor que conseguiu. O time do coração da canelense era o Internacional e, em Santa Maria, ela gostava de ir ao Clube Dois de Novembro e ao Avenida Tênis Clube.

O ex-sogro de Luciana, Carlos Orion Lencina, conta que conheceu Maria ainda em Canoas, devido a vínculos de amizades e parentesco. Depois, quando a doença dela começou a se agravar, Carlos e a mulher, Vera, ficaram bem próximos de Maria e lhe prestaram todo o apoio possível:

- Ela era extraordinária. Eu a presenteava com CDs do João Chagas Leite, e ela adorava. Geralmente, a levávamos para ver os jogos do Dois de Novembro

Maria Clemar Bianchi Lourenço morreu em 19 de julho de 2019, vítima de uma parada cardíaca. Ela foi sepultada no mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal. 

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Morreu o construtor aposentado Hernando Guntzel Viana

Próximo

Morreu a dona de casa Nilda Samoel Trindade