Morreu a aposentada Sueli Mendes Cavalheiro

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: arquivo pessoal

Sueli Mendes Cavalheiro, 81 anos, nasceu em São Pedro do Sul e se mudou, ainda jovem, para Santa Maria, para trabalhar. Na Cidade Coração, ela morou por vários anos na Vila Brasília, no Bairro Salgado Filho. Ela foi casada com o policial militar Marcos Nunes Cavalheiro, falecido. Os seis filhos, Neuza, Luis, falecido, Silvia, Sonia, Marcos Antônio, falecido, e Mário Mendes, seis netas e sete bisnetos, constituíam a família dela.

Por muitos anos, Sueli trabalhou como empregada doméstica. Depois de aposentada, ela adorava ficar em casa e e cozinhar para família, conforme Neuza:

- Ela amava ter a família por perto, a quem recebia com alegria. Solidária e boa de papo, em datas comemorativas, fazia doces de chocolate para distribuir a nós e aos vizinhos.

A idosa sofria de Mal de Alzheimer há cerca de oito anos. Em 2016, ela passou a morar com Sonia, ficando sob os cuidados das filhas.

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Sueli era evangélica e frequentava a Igreja do Evangelho Quadrangular.

- Com a doença, ela esqueceu de tudo e todos, menos do Senhor Jesus. À noite, orávamos e ela citava capítulos da Bíblia. Em uma ocasião recente, ela escutou a música Porque Ele Vive tocando em um culto pela televisão, e começou a cantá-lo - comenta Neuza.

Amor e carinho eram as maiores marcas da mãe, segundo Sonia:

- Ela estava sempre sorrindo e agradecendo por qualquer favor. Quem chegava na casa dela, não tinha vontade de sair. Com a mãe, qualquer ambiente ficava iluminado.

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Para Sonia, fica a saudade de alguém que foi exemplo de carinho, bondade e amor:

- Que possamos ser um pouquinho de tudo o que ela foi para nós e para os amigos.

Sonia também é grata pelo carinho e atenção de quem esteve presente nos últimos momentos de Sueli.

Patrícia conta que a avó, além de cuidadosa, deixa para ela importantes valores, entre elas, a honestidade:

- A vó me ensinou a ajudar os outros sem esperar algo em troca. Em casa, não faltava um bolo para quem chegasse, tampouco um sorriso. Para a vó, as visitas precisavam saber o quanto eram valorizadas e bem-vindas.

Em 8 de maio, Sueli Mendes Cavalheiro morreu em decorrência de pneumonia. Ela foi sepultada, no mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.