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Falecimentos em Santa Maria e região

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Os obituários são publicados semanalmente aos fins de semana na edição impressa e online do Diário. As informações podem ser enviadas para cassiano.cavalheiro@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7121.

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Padre Ládio Luiz Girardi}
18/11/1941-26/02/2021

Filho de João Batista Girardi e Veneranda Maria Righi, Ládio Luiz Girardi nasceu em São João do Polêsine. A família, dedicada ao trabalho e a oração, perdeu três dos filhos com poucos dias de vida, e Ládio cresceu ao lado da irmã Zilda. Ele se tornou padre palotino e ela uma consagrada religiosa palotina.

Aos sete anos, Ládio recebeu a primeira eucaristia, e fez os estudos primários em Santos Anjos, no interior de Faxinal do Soturno. Aos nove anos surgiu o desejo de ser padre, e apoiado pelos pais ingressou no pré-seminário São José, também em Faxinal do Soturno. Ele fez o curso ginasial no Seminário Rainha dos Apóstolos, em Vale Vêneto, e o noviciado na cidade de Augusto Pestana. Entre os anos 60 e 70, cursou Filosofia e Teologia no Colégio Máximo Palotino, em Santa Maria.

Ládio fez a primeira consagração na Sociedade do Apostolado Católico em 1965, e em 1970 foi ordenado presbítero em Santo Anjos. Ao longo de sua jornada, foi vigário paroquial em Mato Grosso do Sul, trabalhou na Catedral Divino Espírito Santo, em Cruz Alta, no seminário e na paróquia de Vale Vêneto, e foi pároco nas cidades de Santo Augusto, no Rio Grande do Sul, em Colorado do Oeste, em Rondônia, em Vicentina, no Mato Grosso do Sul, e em Cascavel, no Paraná.

O padre também dedicou-se à pesquisa, e escreveu o livro Vivências e Memórias do Meu Pequeno Mundo, em 1994, quando morou no Colégio Máximo Palotino. Em 2019, por conta de problemas de saúde, deixou a cidade de Fátima do Sul, no Mato Grosso do Sul, onde morou e trabalhou por anos, e retornou a Santa Maria, onde foi transferido para a comunidade Padre Caetano Pagliuca.

O reitor da casa pastoral onde o padre morava, Vanderlei Luiz Cargnin, lembra que ele gostava muito de declamar poesias e cuidar do jardim da comunidade:

- No tempo que ele viveu aqui na casa, ele era uma pessoa muito bem relacionada, gostava de conversar, era muito acolhedor, adorava contar histórias. Era um homem bom, tinha o coração grande, muito afetuoso e presente nas atividades. Ele deixou saudade por esse afeto, era um homem que se identificava muito com as pessoas no trabalho que fazia na pastoral, deixa um legado muito grande.

Ládio Luiz Giradi morreu aos 79 anos em 26 de fevereiro, vítima da Covid-19. Ele foi sepultado em 27 de fevereiro no Cemitério dos Padres e Irmãos Palotinos, em Vale Vêneto.

Moacir de Moura Ferraz
29/01/1956 - 27/03/2021


Filho de Almerinda de Moura Ferraz e Salvador Alves Ferraz, junto com mais sete irmãos, Moacir de Moura Ferraz nasceu e cresceu em Santa Maria, no Bairro Salgado Filho. Ele era aposentado da viação férrea e proprietário de um dos mais tradicionais briques de móveis da cidade, a Empório de Móveis.

Apaixonado pela dança e as tradições gaúchas, conheceu a esposa Clair Parnov Ferraz no CTG Os Araganos. Os dois haviam completado 41 anos de casados em 9 de fevereiro deste ano e gerenciavam juntos, há mais de 20 anos, o brique na Avenida Rio Branco. O casal teve três filhos, Alexandre, Eduardo e Guilherme, e dois netos, Helena dos Santos Ferraz e Felipe dos Santos Ferraz.

Moacir também adorava plantas e flores, as quais cuidava com muita dedicação, como relembra o filho Eduardo:

- Meu pai me ensinou a dedicação a aqueles que amamos, o cuidado que tinha com suas flores, que era constante, também era o cuidado que tinha com aqueles que amava. Desde o ano passado que se cuidava e já não podia mais frequentar os bailes. Infelizmente, não temos mais ele em sua presença física, mas estará para sempre em nossos corações.

Sempre que podia, não deixava de estar em uma festa, rodeado pelos amigos e familiares, como conta a nora Lisliane dos Santos Cardôzo:

- Seu Moacir gostava de estar cercado pelos familiares e amigos, era muito alegre e festeiro. Tinha coleção de perfumes e estava sempre cheiroso. Um ser humano muito amável e gentil, bom cozinheiro, adorava suas plantas e flores, cujo cuidado era diário. Era encantado pela esposa e se orgulhava demais dos filhos e netos.

Moacir de Moura Ferraz morreu aos 65 anos em 27 de março em casa, vítima da Covid-19. Ele foi sepultado em 28 de março no cemitério Jardim da Saudade.

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